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Brasil teve mais de 313 mil empregos formais em setembro, pontua Caged

De acordo com o Ministério da Economia que divulgou os dados nesta quinta-feira, é o terceiro mês seguido de saldo positivo

Estoque de empregos no Brasil em 2019 é o maior desde 2015, aponta Ministério da Economia
Estoque de empregos no Brasil em 2019 é o maior desde 2015, aponta Ministério da Economia -
Brasil - O Brasil criou mais de 313 mil vagas de trabalho com carteira assinada em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o Ministério da Economia que divulgou os dados nesta quinta-feira, é o terceiro mês seguido de saldo positivo. 
Para a pasta, o resultado, decorrente de 1.379.509 contratações e 1.065.945 demissões, reafirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica da pandemia da Covid-19.
Embora tenham tido o saldo positivo nos três últimos meses, o balanço no ano é negativo. Nos primeiros nove meses do ano, foram perdidos 558.597 empregos. 
Em setembro, houve 15.479 admissões e 8.844 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 6.635 empregos, envolvendo 3.602 estabelecimentos contratantes. No total, 180 empregados assinaram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Com os dados divulgados nesta quinta-feira, o estoque de empregos formais no país chegou a 38.251.026 vínculos, o que representa uma variação de 0,83% em relação ao mês anterior.

Setores

Todos os setores da economia registraram saldo positivo em setembro. O setor econômico que puxou o maior número de contratações foi a Indústria da Transformação com 108.283 vagas a mais.

Em seguida, vem o setor de Serviços com 80.481 vagas, depois o de Comércio com 69.239 novos postos. Já a construção, 45.249 vagas de trabalho e, por último, a Agropecuária com 7.751.

Regiões

De acordo com a pasta de Economia, as cinco regiões do país registraram saldo positivo em setembro e nenhum estado teve saldo negativo. O Nordeste apresentou a maior alta de 1,38%, com 85.336 novos postos. O Norte ficou em segundo com aumento de 1,15% e 20.640 novas vagas de emprego com carteira assinada.

No Sul, a alta foi de 0,85% e 60.319 novas vagas, no Sudeste, 0,65% e 128.094 postos, e no Centro-Oeste crescimento de 0,59% e 19.194 novas vagas.

Alagoas, Roraima e Pernambuco registraram as maiores altas proporcionais entre os estados, com 5,04%, 1,98% e 1,83%, respectivamente. Em termos absolutos, os saldos de São Paulo (75.706 novas vagas), Minas Gerais (28.339) e Santa Catarina (24.827) ocupam as três primeiras posições.
BEm 
Segundo o ministério, os resultados mostram que o Programa Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego contribuiu para evitar demissões durante o período da pandemia. A medida prevê o pagamento de um benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

Dados atualizados até o dia 23 deste mês mostram que o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) permitiu 18.935.405 acordos entre 9.777.442 empregados e 1.456.821 empregadores no Brasil. Até o momento, o programa pagou R$ 26,1 bilhões.