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Vídeos mostram como ficou HFB após incêndio

Incidente que aconteceu na última terça-feira (27) deixou quatro mortos

Imagens mostram como ficou o HFB por dentro depois do incêndio
Imagens mostram como ficou o HFB por dentro depois do incêndio -
Rio - Vídeos que circulam nas redes sociais mostram como ficou o interior do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) após o incêndio que atingiu a unidade de saúde na última terça-feira (27) e deixou quatro mortos. Nas imagens é possível ver a destruição no subsolo e o trabalho de militares do Corpo de Bombeiros. A previsão da corporação é que o trabalho no HFB termine na sexta-feira.
O edifício atingido pelo fogo foi o prédio 1, onde ficavam as enfermarias e eram realizados exames de imagem. O incêndio começou no subsolo do pavilhão e atingiu o almoxarifado, onde fraldas ficavam guardadas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, agentes do quartel do Fundão foram acionados às 9h50 da terça-feira para a ocorrência. No local, houve movimentação intensa de ambulâncias para fazer transferências de pacientes e de funcionários que carregavam equipamentos, e estruturas como sofás.
Ainda não há informações sobre a causa do incidente. Ao todo, 192 pacientes foram transferidos, 37 receberam alta e quatro morreram, um deles em decorrência de uma grave doença.
REABERTURA DE HOSPITAL
Na manhã desta sexta-feira diretores do HFB fizeram uma reunião e funcionários foram avisados de que a retomada dos atendimentos será feita gradativamente, a partir da próxima terça-feira (3), nos prédios que não foram atingidos pelo incêndio. 
Os setores que voltarão a receber pacientes são o ambulatório, no prédio 6; o prédio 5, onde os exames são realizados; o prédio 4, do setor administrativo; e o prédio 3, que cuida dos doentes de transplantes renais, doenças autoimunes e problemas do fígado. O prédio 2 - maternidade - ainda será reavaliado. Parte das cirurgias, que aconteciam no prédio 1, local do incêndio, serão realocadas para o Hospital Federal da Lagoa.
Ainda nesta manhã, houve protestos em frente a unidade de saúde de funcionários pela reabertura dos setores que não foram atingidos pelo incêndio. O protesto chegou a invadir a unidade e a Polícia Militar foi acionada. 
"Para nós, enfermeiros, não tem Natal, nem Ano Novo. A gente presta serviço de assistência, lutamos pelo serviço público e pela responsabilidade sanitária que temos pela população", comentou Isabel Cristina, que trabalha na ortopedia. "A gente quer o laudo da Defesa civil que diga que é seguro o funcionamento, e a gente quer a permanência do serviço à população".