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64,6% dos fluminenses têm algum receio de perder o emprego, aponta IFec RJ

No comparativo com a última sondagem, realizada em outubro, é possível observar um acréscimo de cinco pontos percentuais

Estudo mostra aumento no percentual de fluminenses que estão com medo de perder o emprego
Estudo mostra aumento no percentual de fluminenses que estão com medo de perder o emprego -
Rio - Um novo levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) com 505 consumidores mostra que 64,6% dos fluminenses estão, de alguma forma, com medo de perder o emprego nos próximos três meses. No comparativo com a última sondagem, realizada em outubro, é possível observar um acréscimo de cinco pontos percentuais.

Economia

A sondagem comprova que caiu a confiança dos consumidores na economia brasileira para os próximos três meses. O índice que captura as expectativas caiu de 102,2 pontos em outubro para 95,6 pontos em novembro. Por outro lado, aumentou marginalmente a confiança na economia fluminense para os próximos três meses dos consumidores. Em outubro, o índice marcou 80,4 pontos enquanto que em novembro o índice subiu para 82 pontos.

Consumo e renda

O indicador que mede os gastos com bens duráveis para os próximos três meses aumentou em novembro, talvez influenciado pela Black Friday e pelo Natal. Em outubro, o indicador marcou 109 pontos enquanto que em novembro o indicador havia subido para 112,6 pontos.

Houve redução da confiança dos consumidores fluminenses a respeito da evolução da renda familiar nos próximos três meses. Em outubro, o indicador havia alcançado 90,5 pontos e em novembro caiu para 75,8 pontos. A redução pode estar relacionada à lenta recuperação do mercado de trabalho bem como à redução do auxílio emergencial.

Endividamento e inadimplência 

A pesquisa também constatou que entre os consumidores fluminenses ocorreu redução do percentual de entrevistados que disseram não estar endividados. Em outubro, o percentual alcançou 33,3%. Em novembro, foi igual a 27,9%.

Houve, ainda, aumento do número de fluminenses inadimplentes: 22% afirmam que estão com poucas restrições. O estudo mostra que 18,4% estão inadimplentes, frente aos 16,4% de outubro. O número de cidadãos muito inadimplentes subiu de 8,8% para 12,3%. Vale ressaltar que 47,3% dos entrevistados responderam que não possuem dívidas a pagar. Em outubro, esse número foi igual a 52,6%.

Em relação ao ranking de inadimplência, o cartão de crédito lidera com 50,2%, seguido pelas contas de luz, gás, água, telefone e internet (44,3%), gastos com escola, faculdade e cursos (25,5%) e crédito pessoal (23,9%).