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Comércio de Volta Redonda mantém otimismo com vendas de Natal

Com o novo decreto, o comércio fica aberto até às 22 horas

Segundo a CDL-VR, os consumidores estão antecipando as compras de Natal
Segundo a CDL-VR, os consumidores estão antecipando as compras de Natal -
Volta Redonda - O comércio de Volta Redonda tem se mostrado otimista com o resultado das vendas de Natal, nesses primeiros 15 dias de dezembro, mesmo diante do cenário econômico por por conta da crise gerada com a pandemia da covid-19. Para a Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), o faturamento deve fechar com alta de 5% em relação a igual período do ano passado pelo menos 30% a mais em comparação a outros meses do ano, principalmente, porque as lojas ficaram fechadas quase três meses, ente março e julho, somando os dias de proibição por decretos municipais.
Segundo a CDL-VR, neste ano, o que se tem observado é uma mudança no comportamento dos consumidores também devido à pandemia. Diferente de outros dezembros, quando a maioria deixava as compras para a última hora, este ano, as pessoas estão comprando os presentes antes para evitar filas e aglomerações, o que vem sendo recomendado desde o início.
De acordo com o presidente CDL-VR, Gilson de Castro, esse dezembro tem sido bem atípico por conta da pandemia, como já era esperado, mas as vendas têm sido acima da expectativa também devido aos benefícios do Governo Federal.
“Muitas pessoas que não tinham renda passaram a ter esse auxílio emergencial e separaram uma parte para comprar um presente, algo para casa, para os filhos. Além disso, mesmo que as confraternizações sejam menores, as pessoas compram algo, mandam entregar, sempre fazem questão de presentear. Temos visto também um conscientização maior dos consumidores, que pesquisam o que desejam comprar antes de saírem de casa, olham os produtos pelas redes sociais das lojas, já saem sabendo o que vão levar. Os que preferem não sair buscam comprar onde há delivery, uma vez que muitas lojas adotaram esse sistema durante a pandemia”, acrescentou.
A dona de casa, de 35 anos, Luiza da Cruz Lima, aproveitou para comprar os presentes da família e levou junto a lista da mãe, que tem 63 anos.
“Dia de semana, as lojas estão bem mais tranquilas, podemos comprar com mais calma. Em todas que entrei, as medidas estavam sendo cumpridas. Como a minha mãe é idosa, temos evitado que ela saia de casa. Trouxe a lista, compro, higienizo tudo antes de colocar na árvore dela. Ela escolhe pelas fotos que envio antes. Dá mais trabalho, mas é mais seguro. E assim, é menos uma pessoa na rua. Se todo mundo fizesse dessa forma, aglomerava menos. O comércio precisa ficar aberto e a gente tem que fazer a nossa parte para isso”, comentou.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sicomércio-VR), Jerônimo dos Santos, o comércio está funcionando em horário ampliado para atender os consumidores, com mais flexibilidade, tanto durante a semana quanto aos finais de semana, segundo o, evitando assim, que haja uma concentração maior de consumidores num mesmo período. Com o novo decreto municipal, o comércio pode ficar aberto até às 22 horas.
“Essas horas a mais tanto durante a semana quanto aos finais de semana durante a pandemia são ainda mais importantes, porque ajudam a distribuir a quantidade de pessoas nas ruas, evitando aglomeração. Quem trabalha de manhã pode ir à tarde ou à noite. Quem não trabalha fim de semana, pode aproveitar a folga para comprar. Além disso, com a internet, o consumidor ainda pode comprar pelo WhatsApp das lojas, redes sociais”, disse Jerônimo dos Santos.