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Polícia Civil faz megaoperação contra quadrilha de receptação de carros roubados

Cinco pessoas já foram presas na manhã deste sábado, na Região Serrana do Rio e em Minas Gerais

Diversos veículos - incluindo um jet ski e um Porsche, comprados com o dinheiro do lucro da operação - foram encontrados na casa de um dos presos
Diversos veículos - incluindo um jet ski e um Porsche, comprados com o dinheiro do lucro da operação - foram encontrados na casa de um dos presos -
Rio - Uma megaoperação deflagrada pela Polícia Civil na manhã deste sábado mira uma quadrilha de receptação de carros roubados que atua no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em São Paulo. Pelo menos 200 policiais participam da "Operação Beta". Segundo o delegado Alessandro Petralanda, titular da 32ª DP (Taquara), cinco pessoas foram presas até o momento. Ao todo, estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão.
Os presos identificados como João Paulo Pinto, David Medas de Oliveira, Antônio Flavio e Renato Jardim Rodrigues, conhecido como Lambari, viviam vidas de luxo e foram detidos em suas casas na Região Serrana do Rio, em Petrópolis e Itaipava. Já Adriano Aparecido Guimarães foi preso em sua casa em Juiz de Fora, Minas Gerais. 
Diversos veículos - incluindo carros, um jet ski e até um Porsche, comprados com o dinheiro do lucro da operação - foram encontrados na casa do Lambari. Na casa de David, foram apreendidos R$ 44 mil em dinheiro e R$ 33 mil em cheques. A Polícia Civil ainda está contabilizando o restante do material apreendido.
Segundo as investigações, que começaram há cerca de dois meses com o monitoramento de ladrões de carros da Cidade de Deus, a quadrilha movimenta cerca de R$ 1 milhão por mês com a venda dos veículos roubados. A quadrilha é composta por três núcleos, sendo um deles responsável pela aquisição dos veículos junto ao crime, o outro por fazer com que a documentação dos carros pareça estar regularizada, e o último por negociar esses carros com as vítimas, que pensam estar adquirindo um bem legal.
Lambari se passava por policial civil para levar os carros roubados para Minas Gerais. O restante dos presos revendia os veículos, com documentação falsa, em Minas Gerais e São Paulo.
Apontado como chefe da quadrilha, um homem identificado como Artur Laureano não foi encontrado em sua casa em Itaipava e está foragido da polícia. 
Os criminosos responderão pelos crimes de organização criminosa, receptação, estelionato, falsificação de documento público, porte ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro.