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Crivella é o sétimo líder político do Rio de Janeiro preso ou afastado nos últimos quatro anos; veja a lista

Nos últimos quatro anos, sete políticos que ocuparam os cargos de governador ou prefeito da capital do Rio de Janeiro foram presos ou afastados do mandato

Marcelo Crivella foi preso na manhã desta terça-feira
Marcelo Crivella foi preso na manhã desta terça-feira -
O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã desta terça-feira (22), nove dias antes de terminar o mandato. Nos últimos quatro anos, sete políticos que ocuparam os cargos de governador ou prefeito da capital do Rio de Janeiro foram presos ou afastados do mandato.
Outros políticos afastados ou presos
Wilson Witzel (governador entre 2019 e 2020): afastado em agosto de 2020, é acusado por corrupção em contratos públicos do Executivo fluminense. Ele não foi alvo de mandados de prisão. Seu vice, Cláudio Castro (PSC), assumiu o cargo.
Luiz Fernando Pezão (governador entre 2014 a 2018): preso em novembro de 2018, foi condenado por abuso de poder político e econômico por conceder benefícios financeiros a empresas como contrapartida a doações para a campanha eleitoral de 2014.
Sérgio Cabral (governador entre 2007 a 2014): preso em novembro de 2016, foi condenado em 11 ações penais da Lava Jato e tem pena total de 233 anos e 11 meses de prisão. Está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Anthony Garotinho (governador entre 1999 e 2002): preso 5 vezes desde que saiu do cargo, é acusado por crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais. Responde aos processos em liberdade.
Rosinha Garotinho (governadora entre 2003 e 2006): presa em novembro de 2017 junto com o marido por crimes eleitorais. Ficou presa por 1 semana. Foi condenada em janeiro de 2020, mas recorreu e responde ao processo em liberdade.
Moreira Franco (governador entre 1987 a 1991): preso em março de 2019 em um desdobramento da operação Lava Jato, sob acusação de negociar o pagamento de propina, no valor de R$ 1 milhão, à Engevix em obras relativas à usina nuclear Angra 3. Permaneceu por 4 noites na cadeia e responde ao processo em liberdade.
Outros políticos
Nilo Batista e Benedita da Silva, vice-governadores que ocuparam o cargo após a saída dos titulares, são os únicos que não respondem a processos judiciais.