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Estado destinará R$ 66 milhões à capital para combater a Covid-19

Acordo foi decidido nesta tarde após encontro do governador em exercício, Cláudio Castro e Jorge Felippe, que está no lugar do prefeito Marcelo Crivella

Banhistas vão à praia no primeiro dia de verão em meio à pandemia
Banhistas vão à praia no primeiro dia de verão em meio à pandemia -
Rio - O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), se reuniu, na manhã desta quarta-feira, com o prefeito do Rio, também em exercício, Jorge Felippe (DEM). Durante o encontro, foi acordado que o estado repassará R$ 66 milhões à capital para ajudar no combate da pandemia do coronavírus. O município chegou a alegar não ter dinheiro o suficiente para a reabertura de mais leitos para vítimas da doença. O dinheiro seria o montante que há disponível no próprio caixa do governo, após o encerramento do ano fiscal.
O Governo do Estado anunciou, ainda, a abertura de 300 leitos no Hospital Modular de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A previsão é que, até o fim de janeiro, sejam disponibilizados 150 leitos, sendo 100 de UTI e 50 de enfermaria. Para garantir a legalidade de todo o processo de abertura da unidade, todos os ritos jurídicos necessários estão sendo seguidos e acompanhados pelos órgãos de controle.
"O estado está terminando o ano com dinheiro em caixa, não seria justo não ajudar os municípios que estão precisando. Coloquei todo o nosso time à disposição para que a população não seja ainda mais prejudicada", afirmou o governador em exercício.
Além disso, na reunião Castro propôs ao prefeito da capital que Copacabana seja “fechada” apenas para moradores no Réveillon. O principal objetivo desta medida seria justamente evitar aglomerações por conta da covid-19. Vale destacar que a proposta de Cláudio Castro passa também por uma articulação com o MetrôRio para encontrar uma solução para reduzir o público.
As festas públicas em Copacabana já tinham sido canceladas pela Prefeitura por conta dos riscos da disseminação do vírus, assim como as festas em quiosques. Entretanto, os estabelecimentos estão autorizados a funcionar como vêm operando desde a reabertura, em julho, "com quantidade reduzida de mesas, distanciamento de 1,5m entre elas, e seguindo todos os protocolos de segurança e higiene", segundo a concessionária Orla Rio.