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Bolsonaro ironiza tortura sofrida por Dilma durante conversa com apoiadores: 'traz o raio-x'

Presidente fez referência a prisão da petista pela ditadura militar na década de 70

 Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro -
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro questionou nesta segunda-feira (28) a veracidade das torturas cometidas contra a ex-presidente Dilma Rousseff durante o período na ditadura militar em que ficou presa, e em tom de ironia, pediu que ela mostrasse exames de raio-x.

“Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X”, disse o presidente em conversa com apoiadores no ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada, em Brasília.

Dilma Rousseff integrou movimentos revolucionários contrários ao regime militar, e foi presa em 1970. Segundo relatos, sofreu uma série de torturas, com socos, pau de arara e choques elétricos.

Em 2007, a ex-presidente foi indenizada anos depois de denunciar as agressões sofridas nos "porões da ditadura”. A comissão especial de reparação da secretaria estadual de direitos humanos do governo do Rio reconheceu a legitimidade da denúncia.

Aos risos, Bolsonaro citou os ex-companheiros de Dilma, ao criticar seus atos durante o período militar no país:

“O primeiro marido dela, que está vivo, Claudio Galeno, sequestrou um avião e foi para qual País democrático? Cuba. O segundo, que morreu, Carlos Araújo, (…) falou que passou a lua de mel com Dilma Rousseff assaltando caminhões de carga na baixada fluminense ”.