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Polícia Federal faz operação contra fraudes no Auxílio Emergencial

Cerca de 150 agentes cumprem 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens em 14 estados. No Rio, quatro mandados são cumpridos na Rocinha

Por Meia Hora

Publicado em 10/12/2020 08:33:00 Atualizado em 10/12/2020 08:33:00
Preso na operação "segunda parcela", chega na sede da PF, NO Centro do Rio.
Rio – A Polícia Federal realiza, na manhã desta quinta-feira (10), uma operação contra suspeitos de fraudar o Auxílio Emergencial. A ação, que acontece no Rio de Janeiro e em outros 13 estado, visa cumprir 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens.

No Rio, os agentes contam com o apoio da Polícia Militar e cumprem os mandados na Rocinha, na Zona Sul. São quatro de prisão temporária e outros quatro de busca apreensão, todos expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio.

A PF informou que as contas bancárias de quatro pessoas investigadas foram bloqueadas. Os valores movimentados por essas contas chegam a R$ 650 mil.

A polícia bloqueou ou cancelou o cadastramento de mais de 3,82 milhões de pedidos irregulares. A medida evitou um prejuízo, no mínimo, de R$ 2,3 bilhões dos cofres públicos.

A operação ‘Segunda Parcela’ conta com a participação de cerca de 150 policiais federais e conta com o apoio Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Essa é considerada a maior operação contra quem recebeu ilegalmente o benefício.

Segundo o Governo Federal, mais de 70 milhões de brasileiros receberam o benefício nesse período de pandemia da Covid-19.

Quem recebeu o benefício de forma ilegal pode responder criminalmente, mesmo que a pessoa não faça parte de esquema criminoso. A medida é prevista no art. 2º da Lei n.º 13.982/2020, segundo o Ministério da Cidadania.
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