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Blindado usado pela PM na Cidade de Deus passa por perícia; dois fuzis são apreendidos

Na ação policial, um morador foi morto com um tiro no peito. Familiares e moradores acusam a PM pelo crime

Blindado da PM passa por perícia na Delegacia de Homicídios
Blindado da PM passa por perícia na Delegacia de Homicídios -
Rio – Peritos da Polícia Civil realizam, na manhã desta terça-feira (5), uma perícia no veículo blindado usado pelos policiais militares do 18º BPM (Jacarepaguá) nesta segunda-feira na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Na ação policial, o marmorista Marcelo Guimarães, de 38 anos, foi morto com um tiro no peito. Familiares e moradores da comunidade acusam a PM pelo disparo.

De acordo com a Polícia Civil, dois fuzis foram apreendidos pela Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso. Os PMs que estavam no veículo blindado prestaram depoimentos durante a madrugada.

O corpo de Marcelo Guimarães será sepultado nesta terça-feira no cemitério de Inhaúma. O enterro está marcado para acontecer às 15h. Às 17h, moradores da Cidade de Deus prometem realizar um ato em homenagem a Marcelo no local do crime.

NÃO HAVIA CONFRONTO, AFIRMAM MORADORES

A família do marmorista Marcelo Guimarães e moradores da Cidade de Deus afirmam que na hora em que ele foi atingido por um tiro não havia tiroteio na comunidade. Eles acusam os PM de efetuarem um disparo que o atingiu no peito.

Uma testemunha que estava no local na hora dos disparos prestou depoimento na DH Capital. A irmã da vítima disse que encontrou um cartucho de fuzil ao lado do corpo.

A Polícia Militar diz, em nota, contesta a versão dos moradores, afirmando que os PMs foram atacados em um dos acessos à localidade conhecida como Tijolinho. Os policiais revidaram e houve confronto.
Blindado da PM passa por perícia na Delegacia de Homicídios Divulgação
Moradores acusam PM de matar trabalhador na Cidade de Deus. Vítima trabalhava em uma marmoraria e voltava em casa para pegar o celular. Daniel Castelo Branco
Moradores acusam PM de matar trabalhador na Cidade de Deus. Vítima trabalhava em uma marmoraria e voltava em casa para pegar o celular. Daniel Castelo Branco