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Secretário de Polícia Civil diz que não há pistas dos três meninos desaparecidos em Belford Roxo

Alan Turnovsky contou que mais de 40 câmeras já foram analisadas, mas não existe uma linha de investigação sobre o caso

Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando
Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando -
Rio - Após 17 dias de desaparecimento, o secretário de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Alan Turnovsky, afirmou, em entrevista ao jornal Bom Dia Rio, que não há pistas sobre o paradeiro dos três meninos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os investigadores chegaram a ir até a uma feira, por onde os meninos teriam passado, mas a informação não foi confirmada. De acordo com Alan, foi verificado que não eram as mesmas crianças.
"Já checamos informações em vários pontos da capital e da Baixada, infelizmente não foram frutíferas. Todas as câmeras que a gente buscou que tinha imagem gravada foram analisadas, mais de 40 câmeras e horas de gravação, e infelizmente até agora a gente não conseguiu achar o paradeiro das crianças", disse.
Segundo Alan, a polícia não demorou para iniciar as investigações do caso. "Logo no primeiro dia os familiares já foram entrevistados. Essas entrevistas, os dados colhidos foram checados na pista, na rua. A data da formalização da entrevista é que se dá sete dias depois, mas as diligências começaram imediatamente". 
Lucas Matheus, de 8 anos, o primo dele Alexandre da Silva, de 10 anos, e Fernando Henrique, de 11 anos, saíram de casa no dia 27 de dezembro, por volta das 10h30, para brincar no campo de futebol ao lado do condomínio onde moram, no bairro Castelar, em Belford Roxo. A última vez que os três foram vistos foi na feira de Areia Branca, também em Belford Roxo.
Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) fizeram buscas, na última terça-feira, em dois endereços no bairro Santa Amélia, em Belford Roxo, em busca de pistas dos meninos. Mas nas duas casas nada foi encontrado também.
Um homem chegou a ser apontado por moradores como suspeito pelo desaparecimento das crianças e chegou a ser agredido e torturado por criminosos da comunidade do Castelar. Na DHBF, ele negou que tivesse cometido algum crime. A Polícia Civil negou o envolvimento do homem com o caso, mas o celular do homem foi apreendido e a polícia vai periciar o conteúdo de pornografia infantil do aparelho.