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Doria, após primeira vacinação: 'Hoje é o dia D, dia da vitória e da democracia'

Governador de SP reforça a importância dos profissionais que trabalharam em prol da vacina: 'O triunfo da ciência, da vida, contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte. Ao invés do valor e alegria pela vida'

Governador João Doria comemora o início da vacinação
Governador João Doria comemora o início da vacinação -
São Paulo - Após a primeira pessoa, no país, receber a vacina contra a covid-19 em São Paulo, no mesmo dia em que a Anvisa aprovou o uso emergencial da Coronavac, o governador de São Paulo (PSDB), João Doria, comemorou, reforçando a importância da ciência. "Hoje é o dia D, dia da vitória e da democracia", declarou Doria durante pronunciamento no Hospital das Clínicas, na tarde deste domingo. 
Em meio ao "triunfo da ciência" e dos profissionais que batalharam pela vacina contra o vírus, Doria criticou também o negacionismo na pandemia. "Aos técnicos, profissionais que trabalham no Butatan, contribuíram com uma vacina eficaz, segura e salvadora para os brasileiros. O triunfo da ciência, da vida, contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte. Ao invés do valor e alegria pela vida", disparou o governador. 
"Hoje, anunciamos a vacina do Butantan, a vacina do Brasil, a vacina da vida. Dedicamos a vacina aos voluntários que se dedicaram para a aprovação da CoronaVac, dando um exemplo heroico para salvar vidas. Exatamente como fazem na sua profissão, diariamente, em todo o Brasil", disse Doria.
O governador também enfatizou o papel fundamental dos voluntários, que participaram da fase de testes no Brasil: "A coragem desses quase 13 mil voluntários vai ajudar a salvar milhões de brasileiros. A vitória de hoje, o dia V da vida é daqueles que valorizam e trabalham pela vida". 
"Dedicamos a vocês brasileiros de qualquer parte do Brasil que souberam defender a vida, a utilização de máscara, álcool em gel e distanciamento social", comemora.
Vacinação
Na tarde deste domingo, a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira brasileira a ser vacinada no país. Ela recebeu a primeira dose vacina CoronaVac, do Instituto Butantan. Ela está há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus na UTI do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. Mônica é negra, moradora de Itaquera (zona leste), com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na tarde deste domingo, os dois pedidos para liberação do uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford contra o coronavírus. Os imunizantes são desenvolvidos pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com reunião que durou aproximadamente 5 horas, os votos foram unânimes pelos cinco diretores da agência.