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Cadela é atropelada de propósito na Ilha

Motorista não prestou socorro para animal

Cadela foi atropelada de propósito na Ilha
Cadela foi atropelada de propósito na Ilha -
Protetores independentes de animais foram até Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), na tarde desta segunda-feira (25), denunciar o atropelamento proposital de uma cadela na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. A polícia já iniciou as investigações e busca testemunhas do crime. 
As protetoras Newa Carvalho, que está cuidando da cadela em casa, e Cristina Cruz, Presidente do projeto Anjos de 4 Patas, estiveram na delegacia após um vídeo que mostra o momento do atropelamento viralizar nas redes sociais. 


A pessoa que conduzia o carro não parou para prestar socorro após o atropelamento. O comissário de bordo e piloto privado, Ricardo Zeller, foi quem passou no dia seguinte e ao ver a cadela chorando de dor, pediu ajuda da amiga e protetora, Newa e a levaram para uma clinica onde foi medicada.

A cadela foi carinhosamente batizada como Olívia, e ainda está passando por vários exames. O quadro dela é estável, mas inspira cuidados.

“Eu não consegui passar e deixar aquele animal ali morrendo de dor. Liguei pra essa minha amiga protetora que orientou e ajudou no que fazer. Não medimos esforços para leva-la o mais rápido possível para a veterinária onde teve o atendimento que necessitava. Com certeza vamos fazer de tudo para que Olívia se recupere o mais rápido possível,” disse Ricardo.

New Carvalho é protetora independe e atualmente cuida de pelo menos 30 cães abandonados.

“É impossível a gente virar as costas para esses animais que são tão violentados. Nos primeiros dias fiquei muito preocupada com a Olívia, achei que ela não fosse resistir, mas graças a Deus ela sobreviveu. Agora estamos realizando os exames necessários, porque possivelmente ela precisará passar por três cirurgias: das fraturas por causa do atropelamento, um câncer de mama que foi descoberto, além da castração”, explicou a protetora.

Até o momento parte do tratamento está sendo custeado por ajuda de pessoas que estão se solidarizando através das redes sociais.

“Nosso projeto sempre atuou em parceria com a protetora Newa, que também nos ajuda muito. Se não fosse ela e o Ricardo, certamente a Olívia não teria sobrevivido. Todas as doações que recebemos já foram repassadas para o tratamento, e quem quiser ajudar, basta entra no perfil @anjos.de4patas. Com certeza com a corrente do bem que está se formando vamos salvar a vida dela. Nossa preocupação além da saúde da Olivia, é que a polícia consiga descobrir o quanto antes quem cometeu esse crime bárbaro,” relatou Cristina Cruz.