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Secretário de Cultura de SG promete apoio a projeto de dança inclusiva

Lucas Muniz quer acompanhar de perto a realização do circuito pioneiro, e convidou o grupo para dançar na inauguração do Teatro Municipal Palhaço Carequinha

As atividades são gratuitas e on-line durante a pandemia, com o objetivo de promover arte, saúde, bem-estar e, claro, inclusão e autonomia dos portadores de deficiência
As atividades são gratuitas e on-line durante a pandemia, com o objetivo de promover arte, saúde, bem-estar e, claro, inclusão e autonomia dos portadores de deficiência -
SÃO GONÇALO - O Secretário Municipal de Turismo e Cultura, Lucas Muniz, recebeu a visita dos arte-educadores Daniel Rangel e Thayrine Mesquita, responsáveis pelo projeto Do Nosso Jeito Dançamos com as Diferenças, que promove na internet um circuito de dança inclusiva para pessoas com e sem deficiência, com um total de 16 horas divididas em diversas atividades artísticas aplicadas por profissionais da área artística e disponibilizadas em plataformas digitais com a participação de uma tradutora de libras e uma fisioterapeuta. (FOTOS NA GALERIA AO FINAL DA MATÉRIA)
"Quero acompanhar de perto a realização deste circuito pioneiro, e já convido o grupo para dançar na inauguração do Teatro Municipal Palhaço Carequinha", disse o secretário de Cultura, na frente do diretor administrativo do teatro, Ruan Corrêa, que também participou da reunião. 
Dançarino cadeirante e militante da inclusão social, Daniel foi um dos contemplados pela Lei Aldir Blanc e acaba de ser convidado para assumir a representação local do Colegiado Estadual de Dança do Rio de Janeiro. As atividades do projeto são gratuitas e totalmente on-line durante a pandemia, com o objetivo de promover arte, saúde, bem-estar e, claro, inclusão e autonomia das pessoas com deficiência. "A experiência que a arte nos proporciona afeta nossos sentidos e nossos sentimentos, revelando um novo entendimento do mundo e de nós mesmos. E o fato de nossas oficinas serem transmitidas pelas redes sociais já as torna democrática", justifica Daniel, bailarino profissional que iniciou carreira no grupo de dança sobre rodas Corpo em Movimento (composto por pares de dançarinos com e sem deficiência), da Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (Andef), e há três anos é professor de técnicas sobre rodas da Companhia de Dança Elizete Mascarenhas. Ele também dá palestras motivacionais. Veja a live de abertura do projeto clicando AQUI.
Sua parceira, Thayrine Mesquita, é graduanda em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá e também atuou na Andef e na Cia. de Dança Elizete Mascarenhas, onde conheceu Daniel e selou a parceria de sucesso. "Essa versão virtual do projeto me abre outros entendimentos sobre conexão humana a partir de um contato diferente do corpo a corpo habitual, o que é um desafio em se tratando de aula de dança inclusiva, para pessoas com deficiência, fora as demais oficinas oferecidas pelos demais professores voluntários do grupo. As pessoas com deficiência não existem só dentro de suas casas e na internet, pelo contrário, merecem estar dentro da sociedade mostrando seus talentos, o que também colabora no desenvolvimento de sua própria reabilitação", acredita Daniel. Os vídeos do projeto estão no canal intitulado Do Nosso Jeito Dançamos com as Diferenças no YouTube (link direto: youtube.com/channel/UCiIuYPTBes-VlB6boAEvG7Q/videos).
E é essa visibilidade e inserção que o bailarino e instrutor espera impulsionar com o apoio da Prefeitura. "A pessoa com deficiência é só mais uma pessoa. Antes de tudo, um ser humano, apenas com certas limitações. Espero que esta parceria possa abrir portas e derrubar preconceitos", conclui.
As atividades são gratuitas e on-line durante a pandemia, com o objetivo de promover arte, saúde, bem-estar e, claro, inclusão e autonomia dos portadores de deficiência Divulgação
Lucas (E), Daniel e Thayrine: meta é fazer circuito de dança inclusiva para pessoas com e sem deficiência Divulgação
As atividades do projeto são gratuitas e totalmente on-line durante a pandemia, com o objetivo de promover arte, saúde, bem-estar e, claro, inclusão e autonomia dos portadores de deficiência Divulgação