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Governo de São Paulo e a Prefeitura da capital cancelam ponto facultativo do carnaval

A decisão tem o objetivo de evitar aglomerações em eventos clandestinos em um momento de aumento de casos

Bloco pipoca da Daniela Mercury, em São Paulo, ano passado
Bloco pipoca da Daniela Mercury, em São Paulo, ano passado -
São Paulo - O governo de São Paulo e a Prefeitura da capital decidiram cancelar os pontos facultativos de segunda e terça-feira de carnaval, 15 e 16 de fevereiro, e Quarta de Cinzas, no dia 17. A decisão tem o objetivo de evitar aglomerações em eventos clandestinos em um momento de aumento de casos. Até agora o governo federal manteve o ponto facultativo, oficializado em portaria do Ministério da Economia de 30 de dezembro.

"Pela saúde é o mais correto (o cancelamento). A Prefeitura de São Paulo já tomou essa decisão, e a nossa recomendação, assim como a da Associação Paulista de Municípios, é de que sigam essa prerrogativa da ciência", destacou o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, ontem.

Outros governos estaduais e prefeituras pelo País já vinham anunciando o cancelamento do ponto facultativo. Entre os governos que tomaram a medida de suspensão estão alguns dos principais destinos brasileiros para os festejos de carnaval, como Bahia, Pernambuco, Ceará e Minas Gerais. A determinação também foi anunciada por municípios de diferentes portes, como Florianópolis, Ouro Preto e Porto Alegre.

Nas cidades com maior histórico de festas de rua, também há uma preocupação para evitar festejos clandestinos. Em Olinda, por exemplo, está prevista uma operação integrada com o governo estadual e Polícia Militar para monitorar o descumprimento das normas de distanciamento nos principais pontos da cidade. Além disso, a realização de um carnaval fora de época no segundo semestre, como algumas prefeituras anunciaram em 2020, dificilmente deve ser confirmada.