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Secretaria de Saúde do Rio diz que doses de CoronaVac que poderiam ter estragado precisam ser aplicadas em até 14 dias

No dia 24 de janeiro, uma queda de energia no Hospital Federal de Bonsucesso colocou em risco a eficácia dos imunizantes, que precisavam ser mantidos em temperaturas entre 2ºC e 8ºC

Na quarta-feira, 27, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou rapidez do governo federal em dizer se aceita adquirir doses adicionais da vacina
Na quarta-feira, 27, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou rapidez do governo federal em dizer se aceita adquirir doses adicionais da vacina -
Rio - As mais de 720 doses da vacina CoronaVac, que estavam armazenadas no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na Zona Norte do Rio, e que poderiam ter estragado pela falta de luz na unidade de saúde, não precisarão ser jogadas no lixo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde da Fiocruz analisou e considerou que há segurança para o uso dessas doses. O órgão recomendou que a aplicação seja feita no período de até 14 dias.
No dia 24 de janeiro, uma queda de energia no hospital colocou em risco a eficácia dos imunizantes, que precisavam ser mantidos em temperaturas entre 2ºC e 8ºC. Como o HBF ficou sem luz, a dúvida era se as doses ficaram muito tempo expostas ao calor.
Em relatório enviado pela Fiocruz, ficou constatado que as doses não perderam seu poder de eficácia e que devem ser aplicadas em até duas semanas. O próximo passo da SMS é decidir para onde essas doses serão levadas.