Rio - Marcada por aplausos e muita comoção, familiares se despediram da pequena Ana Clara Gomes, de 5 anos, que morreu na tarde desta terça-feira (2) na porta de casa na comunidade Monan Pequeno, em Niterói, Região Metropolitana.
O sepultamento, que estava lotado, aconteceu por volta das 14h no Cemitério São Francisco Xavier, em Charitas. Dois ônibus fretados pelos familiares da vítima chegaram ao local com faixas com dizeres como: “Estamos de luto. Justiça por Ana Clara” e “Quando uma mãe chora, todas choramos”.
O sepultamento, que estava lotado, aconteceu por volta das 14h no Cemitério São Francisco Xavier, em Charitas. Dois ônibus fretados pelos familiares da vítima chegaram ao local com faixas com dizeres como: “Estamos de luto. Justiça por Ana Clara” e “Quando uma mãe chora, todas choramos”.
Familiares da Ana Clara Machado, de 5 anos, protestam durante o velório, que acontece na tarde desta quarta-feira. A menina foi morta por uma bala perdida na quarta-feira (2), na porta de casa, na comunidade Monan Pequeno, em Niterói.
— Jornal O Dia (@jornalodia) February 3, 2021
créditos: Carolina Freitas#ODia pic.twitter.com/8s9poioGih
Alguns parentes também levaram um lençol manchado de tinta vermelha para representar o sangue de Ana Clara. Neste momento, houve uma gritaria de pessoas acusando a PM pela morte da criança.
“É uma covardia matar criança. O policial parecia estar drogado. Até quando vão continuar matando inocente? Tiraram a vida de uma criança de cinco aninhos".
Familiares da Ana Clara Machado, de 5 anos, protestam durante o velório, que acontece na tarde desta quarta-feira. A menina foi morta por uma bala perdida na quarta-feira (2), na porta de casa, na comunidade Monan Pequeno, em Niterói.
— Jornal O Dia (@jornalodia) February 3, 2021
créditos: Carolina Freitas#ODia pic.twitter.com/8wifZ7lq8M
Maria dos Prazeres, a bisavó de Ana Clara , pediu respeito com as pessoas que moram na favela.
“Nós moradores de comunidades sofremos muito. Quando a polícia entra, ela não respeita. Eles acham que todo mundo é envolvido com o tráfico. Nós moramos na favela porque não temos escolha. Minha bisneta morreu nos braços da mãe dela. Quem fez isso tem que ser punido. Nós temos que ser respeitados. Cadê a justiça dos homens?”.
“Nós moradores de comunidades sofremos muito. Quando a polícia entra, ela não respeita. Eles acham que todo mundo é envolvido com o tráfico. Nós moramos na favela porque não temos escolha. Minha bisneta morreu nos braços da mãe dela. Quem fez isso tem que ser punido. Nós temos que ser respeitados. Cadê a justiça dos homens?”.
Após o sepultamento, familiares e amigos farão uma passeata do cemitério até o local onde a menina foi morta.