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Cerca de 47% dos brasileiros aumentaram a frequência de compras online durante a pandemia

A pesquisa da Ipsos também mostrou que 36% das pessoas estão comprando menos em lojas pequenas em comparação ao pré-pandemia

Embora com mais adeptos, 17% dos entrevistados no Brasil relataram que têm comprado menos de forma online
Embora com mais adeptos, 17% dos entrevistados no Brasil relataram que têm comprado menos de forma online -
Um levantamento da Ipsos mostra que, por causa da pandemia, os brasileiros estão optando pelas compras online e frequentando menos os comércios locais acima da média global. De acordo com a pesquisa, 47% têm comprado mais na internet desde o início da covid-19 e 36% estão comprando menos em lojas pequenas se comparado ao período pré-pandemia. Globalmente, estas taxas são 43% e 30%, respectivamente.
Embora com mais adeptos, 17% dos entrevistados no Brasil relataram que têm comprado menos de forma online, e 36% o mesmo quanto antes da pandemia.
Além dos comércios locais, o brasileiro também tem evitado comer fora mais do que o resto do mundo - 67% dos entrevistados declararam estar indo a restaurantes locais com menor frequência do que antes, ante 63% em termos globais.
Apesar da menor frequência em espaços físicos, apenas 1 entre cada 4 brasileiros (25%) disse ter pedido mais delivery no período pandêmico. Em contrapartida, 35% estão comprando menos comida por delivery.

"Os indicadores refletem comportamentos adquiridos durante o confinamento. Comprar menos por delivery não significa que o mercado de aplicativos esteja prejudicado, pois está em plena expansão, mas sim que restaurantes que não se adequam a este novo canal perdem apelo ao consumidor. É importante que as empresas do ramo tenham uma estratégia para não ficar de fora do leque de decisão do comprador", avaliou, em nota, o diretor de negócios na Ipsos, Rafael Lindemeyer.

A pesquisa foi realizada com 20.504 entrevistados de 28 países, com idades de 16 a 74 anos, entre os dias 20 de novembro e 4 de dezembro de 2020, por meio online. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.