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Primeira profissional de saúde vacinada no Rio recebe segunda dose do imunizante

A técnica de enfermagem Dulcinéia da Silva, de 59 anos, vacinada aos pés do Cristo Redentor, atua no combate à covid-19 no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla

Profissionais do Hospital Municipal Gazolla receberam a segunda dose da Vacina. Na foto, Dulcinéia da Silva Lopes
Profissionais do Hospital Municipal Gazolla receberam a segunda dose da Vacina. Na foto, Dulcinéia da Silva Lopes -
Rio - A técnica de enfermagem Dulcinéia da Silva Lopes, 59 anos, primeira profissional de saúde vacinada contra a covid-19 no Rio, tomou a segunda dose do imunizante nesta quarta-feira. Moradora da Pavuna, Dulcinéia trabalhou por oito anos como agente comunitária de saúde e atua na linha de frente do combate à doença no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no município. 
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação marcou o início da aplicação da segunda dose da vacina nos profissionais que atuam no Ronaldo Gazolla.
Rio espera imunizar idosos de até 75 anos até o fim de fevereiro
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse nesta terça-feira (16), que, mesmo com a paralisação da campanha de vacinação no Rio por falta de doses, o município espera imunizar idosos de 75 anos até o fim de fevereiro. A declaração foi feita na Clínica da Família Estácio de Sá, no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio. O responsável pela pasta foi até o local para acompanhar a imunização por lá. 
A paralisação começou nesta quarta-feira e, de acordo com Soranz, o município cumpriu com a imunização de todos os idosos com mais idade, diferentemente de cidades como São Paulo. "A capital paulista não interrompeu porque eles não fizeram ainda todos os idosos de 85 anos. Nós antecipamos essa faixa etária. A gente vai depender, obviamente, dos institutos produtores, Fiocruz e Instituto Butantan. Esperamos que com essa capacidade aumentada, vamos conseguir vacinar o esperado", afirmou ele.
Além disso, o secretário municipal de Saúde disse que a demanda por vacinação no Rio é maior por conta da movimentação excessiva, que recebe até pessoas de outros municípios. "Por isso, orientamos que as pessoas esperem sua data, a chegada das doses no seu município. Vai chegar para todo mundo, a gente só tem que esperar um pouco", disse.