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Reforma da Previdência no Município do Rio já sofre resistência

Proposta ainda não chegou ao Legislativo, mas vereadores afirmam que aprovação do texto não será fácil

Presidente da Câmara, Carlo Caiado (DEM) prometeu diálogo
Presidente da Câmara, Carlo Caiado (DEM) prometeu diálogo -

De todos os projetos, o que trata das mudanças nas regras previdenciárias dos servidores municipais já é considerado o mais polêmico pelos parlamentares. Por determinação federal, prevista na Emenda Constitucional 103/19, os estados e municípios deverão aumentar a alíquota de contribuição do funcionalismo para 14%.

Outras alterações devem vir, como aumento da idade mínima e do tempo de contribuição na ativa, além de novas fórmulas para o cálculo dos benefícios previdenciários.

Por isso, essa proposta deve ser a mais difícil de ser aprovada pela Câmara. Na verdade, além dos próprios servidores, já existe resistência de alguns vereadores.

Além disso, o presidente da Casa, Carlo Caiado (DEM), em entrevista à coluna Servidor, de O Dia, em janeiro, prometeu diálogo com as categorias antes de votar o texto.

Fora esse texto, a prefeitura quer apresentar um novo plano de capitalização do fundo de previdência, a fim de reduzir o déficit atuarial e, assim, garantir o pagamento das aposentadorias e pensões no futuro.