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Eduardo Paes: 'Chegando as doses, a gente retoma a vacinação imediatamente'

Prefeito do Rio aguarda a entrega de novos insumos para a imunização contra a covid-19 na próxima terça. Sobre as vacinas falsas, ele pediu punição severa

Prefeito Eduardo Paes disse que vai retomar cronograma de vacinação de imediato
Prefeito Eduardo Paes disse que vai retomar cronograma de vacinação de imediato -
Depois de ter que interromper na quarta-feira (17) o calendário de vacinação contra a covid-19 no Rio por conta da insuficiência de doses, o prefeito Eduardo Paes (DEM) informou, nesta quinta-feira (18), que há previsão de chegada dos imunizantes na próximo dia 23, terça-feira. Segundo Paes, o cronograma será imediatamente retomado a partir do recebimento dos insumos. 
"O que a gente tem de informação do Butantan/Ministério da Saúde (sic) é que seria dia 23 que chegam as vacinas, ou seja, próxima terça-feira. Chegando as vacinas, a gente retoma a vacinação imediatamente. Tem vacina, a gente tem muita capacidade de aplicar, tanto que fomos a cidade brasileira que mais vacinou (3,86% da população carioca)", declarou Paes à imprensa, após a cerimônia de abertura do ano legislativo na Câmara do Rio. 
Questionado se a retomada da imunização dos cariocas será já na terça-feira, o governante disse que dependerá da hora que as doses chegarem ao RioCentro. "Depende de que horas chegar lá, a distribuição vai pra lá".
A respeito das denúncias de aplicação de vacinas falsas, o prefeito pediu que sejam investigadas. Até o momento, três casos foram registrados: em Petrópolis, Niterói e na capital fluminense. 
"Isso tem que ser apurado de maneira adequada. Mas se for verdade, é cadeia, cana pra quem faz um negócio desse. É um absurdo. É inaceitável, inconcebível e qualquer coisa que você imaginar", afirmou.

POLÍCIA ABRIU INVESTIGAÇÃO
De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCC-LD), a 76ª DP (Niterói) e a 105ª DP (Petrópolis) investigam os casos. 
De acordo com os relatos, os profissionais de saúde suspeitos teriam desviado o imunizante e aplicado doses da 'vacina de vento' (seringas sem imunizante) em idosos que foram a locais de vacinação para serem imunizados nesses três locais. 

Se houver conclusão de que houve desvios, o profissional deverá ser autuado pelo crime de peculato, que tem penas que podem chegar a até 12 anos de reclusão.