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Após final de ‘estado de alerta’, Defesa Civil de Volta Redonda manterá plantões de 24h

Trabalho de prevenção às situações de risco continuará depois do período crítico de chuvas

Defesa Civil atendeu nos últimos dois meses, cerca de 110 ocorrências em VR
Defesa Civil atendeu nos últimos dois meses, cerca de 110 ocorrências em VR -
Volta Redonda - Mesmo depois do encerramento do “estado de alerta”, que começou em novembro e segue até dia 31 de março, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Volta Redonda manterá pelo restante do ano os plantões de 24 horas para atendimento das emergências à população.
O coordenador da Defesa Civil, Rubens Siqueira, explicou que foram contabilizadas 330 ocorrências gerais até agora, sendo 110 delas registradas a partir de janeiro deste ano. O restante se trata de demanda acumulada.
“Todas as ocorrências que foram abertas este ano, desde 1º de janeiro, foram atendidas e resolvidas. Nenhuma ficou em aberto”, garantiu Rubens.
O estado de alerta ocorre anualmente, através de um decreto municipal, que coloca todas as secretarias à disposição da Defesa Civil para executar o Plano de Contingência. O objetivo é deixar o município melhor preparado para o período de chuvas.
Com o encerramento do estado de alerta, a Defesa Civil pretende priorizar e repensar as atividades que visam antecipar, prevenir e fiscalizar situações que apresentem riscos e áreas consideradas vulneráveis.
“O importante é preparar todo o procedimento padrão depois do período chuvoso, fazendo todo o mapeamento do município, identificando as partes de vulnerabilidade que surgem e aquelas que são monitoradas. A Defesa Civil irá propor ações de conscientização para que não se adotem atos inseguros como escavações irregulares, construções irregulares em áreas do município, ou nas margens de rios e córregos. O objetivo é a prevenção contra deslizamentos, desabamentos, orientar a população”, disse Rubens.
Ainda de acordo com o coordenador, um ciclo de palestras junto à sociedade será desenvolvido. Incluindo associações de moradores, escolas, entidades representativas, além de incentivar o uso de máscara, álcool gel, distanciamento social visando à saúde e segurança individual de todos.
Segundo o coordenador do órgão, a sede da Defesa Civil, que fica na Ilha São João, recebeu melhorias.
“Nós recebemos de volta uma sede prejudicada, com vazamentos e infiltrações, portas quebradas, muito suja, com lâmpadas queimadas e parte elétrica comprometida pela infiltração. As viaturas, todas, estavam precisando de manutenção urgente, com moto e embarcações paradas, com defeitos para operações”, apontou Rubens, justificando: “As embarcações são muito importantes para a fiscalização da calha das margens do Rio Paraíba do Sul e apoio às pessoas nas áreas ribeirinhas”.
Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, na área externa da unidade, perto da cozinha, um trecho da calçada teve que ser isolado porque ameaçava desabar. A Secretaria de Infraestrutura terá que entrar para derrubar e reconstruir o piso e a proteção. Já uma tubulação do esgoto estava jorrando a céu aberto, contaminando o local e foi consertada. O auditório, que poderia ser usado para cursos e palestras, estava trancado e em péssimas condições, utilizado como depósito de material doado, como por exemplo, colchonetes que estavam estragando e que foram entregues para a Secretaria de Ação Comunitária (Smac).

Defesa Civil atendeu nos últimos dois meses, cerca de 110 ocorrências em VR Divulgação
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