Mais Lidas

Desembargadores do TRT presos em desdobramento de operação que prendeu Witzel passam a noite em presídio de Benfica

Ministério Público Federal investiga o pagamento indevido de vantagens aos desembargadores, que, em troca disso beneficiavam participante do esquema de corrupção do governo Witzel

PF cumpre mandados de busca e apreensão no TRT
PF cumpre mandados de busca e apreensão no TRT -
Rio - Quatro desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT-RJ), presos nesta terça-feira (02) pela Polícia Federal (PF), passaram noite no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.  Antônio Carlos de Azevedo Rodrigues, Fernando Antônio Zorzenon da Silva, José da Fonseca Martins Junior e Marcos Pinto da Cruz, foram presos na megaoperação da PF que cumpriu 11 mandatos de prisão no total.
Pegos pela Operação Mais Valia, a ação seria um desdobramento da Operação Tris in idem, que afastou em agosto do ano passado o então governador Wilson Witzel (PSC) do cargo durante a crise de gastos em meio ao pico da pandemia. 
Agora, o Ministério Público Federal (MPF) apura o pagamento indevido de quantias aos magistrados, que, em resposta, davam vantagens aos integrantes do esquema criminoso possivelmente instalado do governo de Witzel, que agora responde como réu por corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com a denúncia feita pelo MPF, algumas firmas pagavam aos magistrados para serem incluídas no esquema chamado Plano Especial de Execução da Justiça do Trabalho Fluminense. O objetivo era conseguir uma forma do governo do estado pagar valores devidos.
As sete empresas envolvidas e citadas no inquérito são: a Pró-Saúde, a Átrio Service, a MPE Engenharia e quatro consórcios de transporte: Transcarioca, Santa Cruz, Intersul e Internorte.
Nesta última terça-feira, Witzel voltou a ser denunciado. Esta já é a quarta denúncia da PRG contra o ex-juiz federal, afastado do cargo de governador.