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Eduardo Paes garante que pedágio da Linha Amarela continuará suspenso

Prefeito do Rio utilizou sua conta no Twitter para dizer que a cobrança não voltará na próxima sexta-feira, como indicou a Lamsa, concessionária que administra a via

Pedágio da Linha Amarela seguirá suspenso, de acordo com o prefeito Eduardo Paes (DEM)
Pedágio da Linha Amarela seguirá suspenso, de acordo com o prefeito Eduardo Paes (DEM) -
Rio - O prefeito Eduardo Paes (DEM) afirmou, nesta terça-feira (9), por meio de sua conta no Twitter, que o pedágio da Linha Amarela, uma das principais vias expressas da capital fluminense, continuará suspenso. Sua manifestação ocorreu após a Lamsa, concessionária responsável pela autoestrada, informar que, a partir da 0h da próxima sexta-feira (12), a cobrança seria restabelecida no valor de R$ 7,20.
Nas redes sociais, Paes foi enfático ao afirmar que o pedágio não voltará por enquanto. "Após efetivarmos a encampação da Linha Amarela, o ministro Fux decidiu por devolvê-la para a Lamsa. Já recorremos dessa decisão e aguardamos audiência marcada para o dia 16 de março. No entanto, essa decisão não prevê a volta da cobrança do pedágio. O pedágio está e continuará suspenso", disse o prefeito.
Lamsa reassume Linha Amarela
A Lamsa reassumiu a operação da Linha Amarela, na última sexta-feira (5), após a decisão do Ministro Luiz Fux de suspender o processo de encampação instaurado pela Prefeitura do Rio. Uma audiência conciliatória foi marcada pelo ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para o dia 16 de março.
Com a retomada do controle, a Lamsa volta a fornecer os serviços de atendimento médico e mecânico, através do teleatendimento no número 0800-024-23-55. A manutenção e a operação da Linha Amarela também passam a ser feitas pela empresa novamente.
Em setembro de 2020, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Humberto Martins, autorizou a Prefeitura do Rio a retomar a administração da via expressa. Em fevereiro deste ano, a Prefeitura do Rio anunciou que assumiu a Linha Amarela integralmente até a conclusão de uma nova licitação.
Em nota, a Lamsa esclareceu que "a cobrança do pedágio é consequência lógica da prestação do serviço, que segue sendo realizado desde setembro de 2020 sem qualquer remuneração. Desde então, a concessionária vem cumprindo pontualmente suas obrigações com fornecedores e funcionários para garantir a continuidade do serviço público. A Lamsa continuará na busca da preservação de seus direitos".