Mais Lidas

Polícia prende 'Loba do Tinder'; Mulher é acusada de extorquir homens pelos aplicativos de relacionamento

A Loba do Tinder teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira, dia 5, pela 1ª Vara Criminal do Gama. Desde então, ela era considerada foragida da Justiça

Patricia trocava fotos insinuantes e chegava a filmar atos sexuais, em muitos casos com pessoas casadas, para, posteriormente, extorquir as vítimas
Patricia trocava fotos insinuantes e chegava a filmar atos sexuais, em muitos casos com pessoas casadas, para, posteriormente, extorquir as vítimas -
São Paulo - Na quarta-feira, a Polícia Civil de São Paulo prendeu a Patricia Coutinho Pereira, conhecida como “Loba do Tinder“. A mulher, de 31 anos, era investigada deste 2017 pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, difamação e extorsão.
A Loba do Tinder teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira, dia 5, pela 1ª Vara Criminal do Gama. Desde então, ela era considerada foragida da Justiça.
De acordo com as investigações, Patricia fez mais de 100 vítimas. Entre eles um delegado da Polícia Federal, que conseguiu extorquir a quantia de R$ 50 mil. A criminosa usava aplicativo de relacionamento, trocava fotos insinuantes e chegava a filmar atos sexuais, com pessoas casadas, para, depois, extorquir as vítimas. Ela exigia valores em dinheiro, bens e automóveis.
O site Metrópoles conversou com o delegado Sandro Jonasson, responsável pelo caso, que explicou o modo da operação. “Nós estávamos em meio a outra investigação de estelionato, relacionado à venda ilegal de terrenos. No meio, surgiu informações que ela estaria escondida aqui na região uma grande estelionatária, que estaria foragida, com mandado de prisão decretado”, diz.
Jonasson disse que foi montado um acampamento para prender Patricia. "O que nos chamou a atenção e que nos fez confirmar que era ela foi uma tatuagem no ombro. Fomos em direção dela, trouxemos para a delegacia e ela se mostrou surpresa, mas depois ela disse saber que era procurada”, revela Sandro.
Patricia trocava fotos insinuantes e chegava a filmar atos sexuais, em muitos casos com pessoas casadas, para, posteriormente, extorquir as vítimas Reprodução/Facebook
Patricia trocava fotos insinuantes e chegava a filmar atos sexuais, em muitos casos com pessoas casadas, para, posteriormente, extorquir as vítimas Reprodução/Facebook