Mais Lidas

Falsa enfermeira é acusada de aplicar outros tipos de golpes em Belo Horizonte

Fonte afirma que Cláudia Mônica Pinheiro Torres, 54 anos, dava golpes no hospital em que trabalhava

Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas
Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas -
Rio - A falsa enfermeira investigada por vacinar empresários de empresas de ônibus de Belo Horizonte é acusada de aplicar outros golpes. Ao "Fantástico", uma fonte contou que Cláudia Mônica Pinheiro Torres, 54 anos, dava golpes há bastante tempo.

“Comecei a trabalhar com ela, dava plantões. A gente começou a cobrar o dinheiro, ela dava desculpas, inventou histórias de que foi roubada, que não tinha como dar o dinheiro. As pessoas falavam que ela era meio perigosa, que ela tinha envolvimento com pessoas que eram perigosas, e a gente ficou com medo mesmo de ir atrás do dinheiro que tinha que receber justamente por isso. Do que ela seria capaz de fazer”, afirmou.

A cuidadora de idosos tem diversos processo na Justiça por ter roubado o dinheiro de vítimas. Uma delas afirma ter perdido R$ 20 mil para Cláudia.

Neste sábado, a falsa enfermeira ganhou a liberdade provisória do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Ela foi detida pela Polícia Federal nesta quarta-feira por ter fingido ser enfermeira e aplicado doses falsas em 57 empresários do setor de transportes de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Uma das três linhas de investigação da PF sobre o esquema de vacinação clandestina envolvendo políticos e empresários do setor de transporte de Belo Horizonte está ganhando. Isso está acontecendo à medida que a Operação Camarote avança e com a descoberta de que os imunizantes aplicados não seriam realmente contra a Covid-19.