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Polícia faz operação de combate à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

Grupo criminoso atua principalmente na comunidade do Antares

Polícia faz operação de combate à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
Polícia faz operação de combate à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas -
Rio - O Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) realiza, nesta quarta-feira (14), a operação "Rainha de Copas". A ação tem como objetivo o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento com lavagem de dinheiro do tráfico de drogas da maior organização criminosa do Rio de Janeiro, comandada por ex-aliados do traficante Léo do Aço, assassinado em 2019.
A operação é realizada na Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande, Vila da Penha, São Conrado e Mangaratiba, no Rio de Janeiro, e Balneário Camboriú e Jurerê Internacional, no estado de Santa Catarina.
O grupo criminoso atua principalmente na comunidade do Antares, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. As contas bancárias dos investigados também serão bloqueadas, totalizando mais de R$ 7,3 milhões. De acordo com a reportagem da TV Globo, documentos, carros de luxo e celulares foram apreendidos durante a busca e apreensão em imóveis alugados em Florianópolis e Balneário Camboriú.

Os integrantes da organização criminosa são responsáveis por movimentar aproximadamente R$ 15 milhões nos últimos anos em suas contas bancárias. Além dos veículos de luxo e a mansão, Carla também tem um tríplex em Balneário Camboriú, no Litoral Norte do estado. O delegado Gabriel Poiava afirma que espera reunir documentos que expliquem a atividade financeira do grupo.
Segundo o Bom dia Rio, Carla Oliveira de Melo, suspeita de gerenciar o grupo criminoso após a morte de Léo seria o principal alvo da operação, ela é apontada como herdeira da organização criminosa deixada por Léo do Aço. Além dela também são procurados Silvestre Andre da Silva Felizardo, ex-marido de Carla e ex-PM do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Hanna de Oliveira, apontada como laranja que também mostrava uma rotina de luxo nas redes sociais.

Os alvos da investigação utilizam as redes sociais para mostrar uma vida luxuosa, em mansões em condomínios de alto padrão, publicando fotos com lanchas, jet ski, moto Harley Davidson, carro conversível e viagens internacionais, bem como abrindo empresas de fachada.