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Apesar de queda no casos de covid-19, risco permanece muito alto no Rio

Panorama foi revelado pelo 15º Boletim Epidemiológico da Covid-19 da Prefeitura do Rio

Município do Rio permanece com risco muito alto de contaminação da covid-19
Município do Rio permanece com risco muito alto de contaminação da covid-19 -
Rio - O número de atendimentos de quadros suspeitos de covid-19 nas unidades de urgência e emergência da cidade mantém a tendência de queda por mais uma semana, e a média móvel de casos confirmados da doença também já apresenta redução. Este panorama foi revelado pelo 15º Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado, nesta sexta-feira (16), pela Prefeitura do Rio. No entanto, o município segue na faixa de risco muito alto, com medidas de proteção à vida mais restritivas mantidas pelo Decreto Rio Nº 48761, publicado no Diário Oficial desta sexta-feira.
Apesar da redução dos atendimentos de urgência e emergência e dos casos confirmados, a média móvel de óbitos ainda é ascendente. São em sua maioria pacientes que foram internados semanas atrás e vinham em tratamento, mas que infelizmente não resistiram. Desde o início da pandemia, o município do Rio soma 242.244 casos de covid-19, com 22.187 óbitos. A taxa de letalidade está em 9,2%, e a de mortalidade em 333,1 a cada 100 mil habitantes. A incidência da doença é de 3.636,6/100 mil.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, explica que o momento ainda é de muita atenção. “São 1.400 pessoas internadas com Covid-19 na cidade, é muita gente. A recomendação para todos é que evitem qualquer tipo de exposição desnecessária. Nas últimas semanas a população mostrou que tem colaborado com a diminuição da circulação e a gente espera que isso se mantenha. Ainda temos um nível de transmissão alto e não é possível flexibilizar as medidas restritivas”, reforça o secretário.
Na última semana, 37 casos de variantes do vírus foram identificados na cidade, 31deles de moradores locais. Desde a identificação do primeiro caso de novas cepas, são 230 casos no município, sendo 183 residentes. São 175 casos da variante brasileira (P.1) e oito da britânica (B.1.1.7). Dos moradores infectados por essas cepas, 20 faleceram, 13 permanecem internados e 150 já foram considerados curados. Dos infectados pelas variantes que não são moradores do Rio, 24 vieram de Manaus e quatro de Rondônia.