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Feirantes protestam por flexibilização do comércio de artesanatos em Copacabana

Segundo um dos manifestantes, o comércio de artesanato não tem causado aglomerações

Feirantes pedem reabertura do comércio de artesanato em Copacabana
Feirantes pedem reabertura do comércio de artesanato em Copacabana -
Rio - Expositores das feiras noturnas de Copacabana, Zona Sul do Rio, se mobilizaram, nesta terça-feira (20), para pedir o retorno do comércio de artesanatos na região. De acordo com as medidas de restrição da Prefeitura, as exposições estão proibidas até o próximo dia 27. Gustavo Lopes, um dos organizadores do protesto enfatizou que o pedido pela reabertura leva em consideração a flexibilização de outros negócios na cidade e que as feiras não causam aglomeração.
"O prefeito flexibilizou, praticamente, toda a cidade. Os expositores não têm mais condição de ficar sem trabalhar, já estamos cheios de dívida. O auxílio de R$500 da prefeitura ajudo um pouco, mas já acabou há muito tempo e nem todos conseguiram receber, ainda tem esse agravante. Outros seguimentos estão liberados para trabalhar e causam bem mais aglomeração do que as feiras", disse.
Ainda segundo Gustavo, são cerca de 200 feirantes que aguardam o retorno das atividades. Ele explica que grande parte do movimento vem da área de turismo e que por conta do baixo movimento, não se formam aglomerações nas feiras.
"É uma situação bem complicada porque mesmo com pouco movimento a gente consegue se sustentar um pouco melhor. As feiras de artesanato se sustentam 90% por meio do turismo e não tem turismo na cidade, é muito pouco. Não temos causado aglomeração para ficar tanto tempo parado", destacou.
Ainda de acordo com o expositor, os feirantes tentaram contato com a Prefeitura durante três semanas, antes de decidirem pela manifestação. No entanto, ele explica que não foram ouvidos e não conseguem informações pelo e-mail divulgado como canal de comunicação.
"A prefeitura simplesmente tá fechada, ninguém atende. Tivemos problemas para receber o auxílio, alguns cadastros estavam alertando como dados errados e nem para tirarem esse tipo de dúvida, a gente não consegue falar com ninguém. Nos passaram um e-mail e ninguém responde nada. O 1746 não tem ninguém com preparo para dar esse tipo de informação na questão do auxílio", disse. 
Questionada, a Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestou.