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'Precisamos tratar a covid com equilíbrio', diz Castro após suspensão dos decretos

Governador falou sobre a decisão do Tribunal de Justiça em suspender os decretos da Prefeitura do Rio

Governador Cláudio Castro
Governador Cláudio Castro -
Rio - O governador em exercício, Cláudio Castro, falou, nesta quarta-feira, sobre a suspensão das medidas restritivas de combate à covid-19 pelo Tribunal de Justiça do Rio. Em entrevista à Rádio Tupi, Castro apontou que o judiciário precisa trabalhar em conjunto com os governadores para que a população não seja prejudicada.
"Eu vou continuar batendo na tecla de que nós precisamos tratar a covid com equilíbrio. Quando não baseado na técnica, eles (poder judiciário) tomam decisões erradas e quem sofre é a população. O desequilíbrio é o que nós temos que combater hoje", afirmou o governador.
Durante a entrevista, o chefe do executivo estadual também falou sobre a inauguração de novos "Restaurante do Povo". "A questão da fome me preocupa desde sempre. Nós já estamos distribuindo quentinhas desde o ano passado na Central do Brasil e em outros locais. A abertura do restaurante do povo em Caxias. São duas mil refeições e dois mil cafés da manhã. A ideia são abrir mais 10".
Já sobre a segurança pública no estado, Castro afirmou que tem investido em investigação, inteligência e estruturalmente. "A gente não pode viver em estado permanente de guerra. A nossa população quer uma polícia atuante, forte, e que também protege a vida da pessoa e do próprio polícial. Nós estamos investindo em investigação, inteligência, qualificação e também na questão estrutural", finalizou.
TJRJ suspende decretos com medidas restritivas
O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) suspendeu os decretos da prefeitura do Rio que estabelecem medidas restritivas para reduzir a disseminação da covid-19. A decisão é da juíza Regina Chuquer, da 6ª Vara da Fazenda Pública.

A magistrada argumenta que mesmo com a pandemia, o possível aumento de casos do novo coronavírus e a falta de vagas em hospitais, não se justifica o "cerceamento da liberdade individual" da população.
"Nem mesmo uma pandemia gravíssima como a vivenciada na atualidade autoriza o cerceamento da liberdade individual de cada cidadão carioca, ao argumento da possibilidade de transmissão acelerada da doença ou mesmo da falta de vagas em hospitais", diz a decisão.