Segundo interlocutores da presidência, havia a preocupação de que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estivesse presente no momento em que Bolsonaro discursasse - o que não aconteceu.
O democrata deixou a sala alguns discursos antes de o brasileiro falar, sendo representado pelo secretário de Estado, Antony Blinken.
Buscando reaproximação nas relações bilateraias com os Estados Unidos, que teve uma mudança delicada, de Trump para Biden, o comandante brasileiro fez referência ao estadunidense no discurso:
"Coincidimos, senhor presidente [Joe Biden], com o seu chamado ao estabelecimento de compromissos ambiciosos”.
Na fala, o presidente Bolsonaro garantiu que o Brasil irá zerar o desmatamento ilegal até 2030, e por conta disso, as emissões de gases poluentes será reduzida em 50% até essa data proposta.
O Brasil foi apenas o 21º país a discursar na Cúpula, ficando atrás de nações como Ilhas Marshall, Bangladesh, Indonésia e Argentina. Nomes esses, citados pelos interlocutores do presidente, de países menos expressivos nas áreas econômicas que ficaram à frente de Bolsonaro.
Ainda segundo os auxiliares do presidente, durante o último final de semana, o país foi comunicado que outros países passariam à frente no discurso, sem qualquer justificativa.