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Brasil registra queda de 7% no número de casos da covid-19

Entre os dias 11 e 17 de abril, foram 455.085 ocorrências – 36.324 a menos comparado com a semana epidemiológica anterior (491.409 casos)

Brasil fechou a última semana (SE 15) com uma redução de 7% no número de casos confirmados da Covid-19
Brasil fechou a última semana (SE 15) com uma redução de 7% no número de casos confirmados da Covid-19 -
O Brasil fechou a última semana (SE 15) com uma redução de 7% no número de casos confirmados da Covid-19. Entre os dias 11 e 17 de abril, foram 455.085 casos – 36.324 a menos comparado com a semana epidemiológica anterior (491.409 casos). Os dados são do Boletim Epidemiológico sobre a Covid-19, atualizado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (22).

Em relação aos óbitos pelo coronavírus, foram registradas 20.344 mortes na última semana – houve queda de 4% em relação à semana anterior, o que pode ser considerado uma estabilização dos números, segundo a pasta. O maior registro de novos óbitos ocorreu no dia 8 de abril, com um total de 4.249 notificações em um dia.

Na última semana, de acordo com o boletim, o país apresentou redução nos registros da doença em 13 estados e no Distrito Federal, aumento em seis e estabilização em sete.

Os estados que contabilizaram queda foram: Amapá, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Distrito Federal, Ceará, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, São Paulo, Acre e Mato Grosso. A estabilização dos casos ocorreu no Rio Grande do Sul, Rondônia, Rio de Janeiro, Paraíba, Piauí, Paraná e Tocantins e o aumento ocorreu na Bahia, Santa Catarina, Sergipe, Alagoas, Roraima e Maranhão.

Dez estados apresentaram queda no número de mortes, enquanto em nove houve aumento nos registros. Outros sete estados e o DF tiveram estabilização.

A redução no número de novos óbitos ocorreu no Amazonas, Ceará, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte e Espírito Santo. Houve estabilização no Maranhão, Distrito Federal, Goiás, Rondônia, Bahia, São Paulo, Alagoas e Tocantins. O aumento foi constatado no Sergipe, Piauí, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Acre, Amapá, Roraima e Pará.

Notificações em profissionais de saúde
Em 2021, até o dia 19 de abril, foram confirmados 81.574 casos de Síndrome Gripal (SG) por covid-19 em profissionais de saúde. As profissões com maiores registros da doença foram técnicos/auxiliares de enfermagem (29,5%), enfermeiros (16,9%), médicos (10,8%), farmacêuticos (5,4%) e agentes comunitários de saúde (5,2%).

Até 17 de abril, foram confirmados 951 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados em profissionais de saúde por covid-19. Outros 315 casos encontram-se em investigação.

Variantes

De 9 de janeiro até 17 de abril, 2.074 de casos de coronavírus pelas variantes foram identificados em 25 Unidades Federativas. Desses, 73 são da variante do Reino Unido (B.1.1.7), 1.998 da variante do Amazonas (P.1) e 3 da variante da África do Sul (B.1.351).

Até 17 de abril, foram registrados 11 casos de reinfecção no país – cinco pela variante do Amazonas (VOC P.1). Os estados que registraram casos de reinfecção, até o momento, são: Rio Grande do Norte (1), Goiás (1), São Paulo (3), Minas Gerais (1), Paraná (1), Amazonas (3) e Santa Catarina (1).

Vigilância da vacinação

O Ministério da Saúde informou que está atento e acompanhando todos os casos notificados de eventos adversos supostamente ligados à vacinação contra a covid-19 no Brasil. De maneira geral, a maioria dos eventos adversos graves com associação temporal às vacinas são apenas eventos coincidentes, não correspondendo a eventos causados pelos imunizantes. Desta forma, a diferenciação entre esses dois tipos de eventos requer uma investigação aprofundada de cada caso.

Foram notificados, nos dois primeiros meses da Campanha de Vacinação contra Covid-19 (18/1 a 21/3/2021), 39.234 casos suspeitos de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV). Destes, 37.780 foram classificados como sem gravidade. É importante ressaltar que os EAPVs não possuem necessariamente uma relação direta com a aplicação da vacina. A pasta coordena investigações detalhadas para acompanhar essas notificações.