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STF não bate martelo e tiro come

Ministro trava julgamento de operações policiais no Rio

Alexandre de Moraes pediu vista para analisar melhor processo sobre legalidade das operações nas favelas durante a pandemia
Alexandre de Moraes pediu vista para analisar melhor processo sobre legalidade das operações nas favelas durante a pandemia -

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu vista, ou seja, mais tempo para avaliar o julgamento sobre a realização de operações policiais em favelas do Rio na pandemia. O ministro Edson Fachin, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, a "ADPF das Favelas", foi o primeiro a votar. O julgamento virtual começou no dia 21 e estava previsto para acabar dia 28, mas com o pedido de Moraes o julgamento foi suspenso ontem, mesmo dia em que a bala voou em vários cantos do Rio. Em Brás de Pina, três policiais foram baleados.

Os agentes do 16º BPM (Olaria) foram alvo de criminosos perto de uma boca de fumo. Após a troca de tiros, eles foram socorridos no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. O estado de saúde deles era estável. Ninguém foi preso.

Em São Gonçalo, numa comunidade de Monjolos, uma equipe do 7º BPM (São Gonçalo) tentou abordar dois homens em uma motocicleta quando um deles teria atirado contra os PMs. Houve troca de tiros e um suspeito foi baleado. Levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, ele não resistiu. Os policiais apreenderam uma submetralhadora, um carregador e munições.

Moradores do Morro do Turano, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, também enfrentaram ontem uma manhã de confronto. Segundo a PM, uma equipe da 1ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) fazia um patrulhamento de rotina na comunidade quando, na região conhecida como Bicão, criminosos teriam atacado os policiais a tiros. Houve confronto, mas ninguém foi atingido nem preso.