Geral
PMs do Bope começam a ser ouvidos sobre mortes no Complexo do Salgueiro
Oito corpos foram encontrados por populares num mangue, na localidade da Palmeira, um dia depois da saída dos militares da comunidade
Por Thuany Dossares
Publicado em 29/11/2021 17:44:39 Atualizado em 29/11/2021 17:44:39Rio - A Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) começa a ouvir, nesta segunda-feira, os PMs do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que participaram da operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no último dia 21, e efetuaram disparos numa área de mata da localidade da Palmeira. No dia seguinte a ação, na segunda-feira passada (22), oito corpos foram encontrados no mangue por moradores.
A operação da unidade especial foi realizada durante o final de semana passado, após o sargento Leandro Rumbelsperger da Silva, de 38 anos, lotado no 7º BPM, morrer em confronto com traficantes da região, no início da manhã de sábado (20).
O primeiro militar, que não teve sua identidade e patente divulgadas, prestará depoimento durante a tarde. A previsão é de que a DHNISG ouça um agente por dia para esclarecer em que circunstâncias os tiros foram efetuados na área de mata e entender a dinâmica das oito mortes. Oito PMs irão na especializada para falar sobre o caso.
Na quarta-feira (24), a Polícia Militar entregou as armas usadas durante a ação, na sede da DH. Foram apreendidos quatro fuzis Colt calibre 5.56 e quatro AR-10 calibre 7.62, que passarão por confronto balístico.
Bope operou para resgatar PMs encurralados e capturar suspeitos pela morte de colega
Em relatório produzido para justificar a excepcionalidade da operação, a Polícia Militar alegou que os militares do Bope se dirigiram até o Complexo do Salgueiro para resgatar colegas de farda que não conseguiam sair da comunidade e identificar e prender os responsáveis pela morte do sargento lotado no 7º BPM.
"A injusta agressão resultou na morte do 2º sargento PM, tornando-se imperiosa a atuação dessa Unidade Especial a fim de reestabelecer a ordem na área conflagrada em questão, buscar identificar e prender os responsáveis pela morte do agente da lei e providenciar a retirada em segurança dos policiais que permaneceram no interior da comunidade", informa a corporação.
O documento é relativo à obrigatoriedade de comunicar a excepcionalidade de operações em favelas durante a pandemia de covid-19 ao Ministério Público, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação da unidade especial foi realizada durante o final de semana passado, após o sargento Leandro Rumbelsperger da Silva, de 38 anos, lotado no 7º BPM, morrer em confronto com traficantes da região, no início da manhã de sábado (20).
O primeiro militar, que não teve sua identidade e patente divulgadas, prestará depoimento durante a tarde. A previsão é de que a DHNISG ouça um agente por dia para esclarecer em que circunstâncias os tiros foram efetuados na área de mata e entender a dinâmica das oito mortes. Oito PMs irão na especializada para falar sobre o caso.
Na quarta-feira (24), a Polícia Militar entregou as armas usadas durante a ação, na sede da DH. Foram apreendidos quatro fuzis Colt calibre 5.56 e quatro AR-10 calibre 7.62, que passarão por confronto balístico.
Bope operou para resgatar PMs encurralados e capturar suspeitos pela morte de colega
Em relatório produzido para justificar a excepcionalidade da operação, a Polícia Militar alegou que os militares do Bope se dirigiram até o Complexo do Salgueiro para resgatar colegas de farda que não conseguiam sair da comunidade e identificar e prender os responsáveis pela morte do sargento lotado no 7º BPM.
"A injusta agressão resultou na morte do 2º sargento PM, tornando-se imperiosa a atuação dessa Unidade Especial a fim de reestabelecer a ordem na área conflagrada em questão, buscar identificar e prender os responsáveis pela morte do agente da lei e providenciar a retirada em segurança dos policiais que permaneceram no interior da comunidade", informa a corporação.
O documento é relativo à obrigatoriedade de comunicar a excepcionalidade de operações em favelas durante a pandemia de covid-19 ao Ministério Público, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Maioria das vítimas usavam roupas camufladas
A Polícia Civil identificou os oito homens encontrados mortos no mangue, na localidade da Palmeira, no Complexo do Salgueiro. A DHNISG apurou que cinco das vítimas tinham anotações criminais, uma era investigada e dois não tinham nenhum registro em sua ficha policial. A perícia informou que seis pessoas usavam roupas camufladas, três vestiam roupas escuras
- Ítalo George Barbosa de Souza Gouvêa Rossi, 33 anos
Conhecido como Sombra, possui 6 anotações criminais por Porte Ilegal de Arma de Fogo, Homicídio qualificado, Tráfico de Drogas, Associação ao Tráfico e Corrupção Ativa e 5 registros de
ocorrência. Usava roupa camuflada
- Kauã Brenner Gonçalves Miranda – 17 anos
Sem passagem pela polícia e vestia roupa camuflada
- Rafael Menezes Alves – 28 anos
Sem anotação criminal, mas figura em inquérito da 72ª DP (Mutuá) como envolvido nos crimes de tráfico de drogas e associação em concurso com corrupção de menores. Vestia roupa camuflada.
- Carlos Eduardo Curado de Almeida – 31 anos
Possui três anotações criminais por tráfico de drogas e condutas afins, receptação, falsa identidade, além de cinco registros de ocorrência como autor dos crimes de desobediência, desacato, ameaça, falsa identidade, receptação, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Vestia roupa camuflada.
- Jhonata Klando Pacheco Sodré – 28 anos
Evadido do Estado do Pará e possui duas anotações por roubo majorado e uma por tráfico. Vestia roupa camuflada.
- Élio Da Silva Araújo – 52 anos
Possui 1 anotação pelo crime de Esbulho Possessório. Vestia roupa verde escura.
- Douglas Vinícius Medeiros da Silva – 27 anos
Não possui anotações criminais ou passagens pela polícia. Vestia roupa camuflada.
- David Wilson Oliveira – 23 anos
Não possui anotações criminais ou passagens pela polícia. Vestia roupa camuflada.
A Polícia Civil identificou os oito homens encontrados mortos no mangue, na localidade da Palmeira, no Complexo do Salgueiro. A DHNISG apurou que cinco das vítimas tinham anotações criminais, uma era investigada e dois não tinham nenhum registro em sua ficha policial. A perícia informou que seis pessoas usavam roupas camufladas, três vestiam roupas escuras
- Ítalo George Barbosa de Souza Gouvêa Rossi, 33 anos
Conhecido como Sombra, possui 6 anotações criminais por Porte Ilegal de Arma de Fogo, Homicídio qualificado, Tráfico de Drogas, Associação ao Tráfico e Corrupção Ativa e 5 registros de
ocorrência. Usava roupa camuflada
- Kauã Brenner Gonçalves Miranda – 17 anos
Sem passagem pela polícia e vestia roupa camuflada
- Rafael Menezes Alves – 28 anos
Sem anotação criminal, mas figura em inquérito da 72ª DP (Mutuá) como envolvido nos crimes de tráfico de drogas e associação em concurso com corrupção de menores. Vestia roupa camuflada.
- Carlos Eduardo Curado de Almeida – 31 anos
Possui três anotações criminais por tráfico de drogas e condutas afins, receptação, falsa identidade, além de cinco registros de ocorrência como autor dos crimes de desobediência, desacato, ameaça, falsa identidade, receptação, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Vestia roupa camuflada.
- Jhonata Klando Pacheco Sodré – 28 anos
Evadido do Estado do Pará e possui duas anotações por roubo majorado e uma por tráfico. Vestia roupa camuflada.
- Élio Da Silva Araújo – 52 anos
Possui 1 anotação pelo crime de Esbulho Possessório. Vestia roupa verde escura.
- Douglas Vinícius Medeiros da Silva – 27 anos
Não possui anotações criminais ou passagens pela polícia. Vestia roupa camuflada.
- David Wilson Oliveira – 23 anos
Não possui anotações criminais ou passagens pela polícia. Vestia roupa camuflada.