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Mãe vive dias de terror

Marcele nega boato de que sabia das agressões, diz sofrer ameaça e vai registrar B.O.

A mãe do bebê deixado morto na UPA de Costa Barros, na Zona Norte, há cinco dias, desmentiu a informação de que sabia das agressões e que tinha uma relação com o suspeito de violentar o menino de 2 anos até a morte. Bastante abalada e fazendo uso de remédios para dormir, a doméstica Marcele Rodrigues, de 24, disse viver dias de terror, pois, além de ter que lidar com o luto pela morte do filho - iria fazer 3 anos em fevereiro -, afirmou também estar sendo envolvida em notícias falsas que circulam no bairro.

"Estão falando que eu tinha envolvimento com esse monstro, mas eu só soube da morte do meu filho quando cheguei na UPA. Todos que estavam na unidade viram como eu fiquei desesperada e sem chão. Acontece que quando ele deixou meu filho lá, ele disse que quem tinha feito isso era a mãe, no caso eu, mas eu estava em Japeri quando me ligaram falando do estado do meu filho, e fui pra lá correndo. É muito injusto tudo o que estão fazendo comigo, não estão respeitando o meu luto, a minha dor. Eu acabei de enterrar meu filho e as pessoas só sabem falar mentiras, me julgar por algo que eu não fiz", desabafa a mãe.

Em sigilo

Ainda segundo ela, o resultado da necropsia apontou marcas de mãos masculinas por todo o corpo da criança. No entanto, Marcele não teve acesso a maiores informações do caso, que corre em sigilo, e agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) ainda analisam o exame.