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Polícia Federal deflagra operação contra tráfico internacional de drogas no Rio de Janeiro, Niterói e Nova Friburgo
Na ação, agentes cumprem três mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos
Por Meia Hora
Publicado em 03/11/2022 17:35:00 Atualizado em 03/11/2022 18:16:39Rio - A Polícia Federal, em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco/MPRJ), deflagrou, nesta quinta-feira (3), a Operação Tropeiros, que tem como objetivo desarticular associação criminosa responsável por tráfico internacional de drogas através de voos internacionais com destino à Europa.
Na ação, cerca de 50 agentes cumpriram três mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nas residências dos suspeitos, localizadas nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e Nova Friburgo. De acordo com a corporação, um dos mandados foi cumprido no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), quando um dos investigados estava vindo de Miami para o Brasil.
Em Camboinhas, Niterói, os agentes apreenderam um revólver calibre 38 e um tablete de cocaína. O suspeito foi preso em flagrante.
Sobre a operação
As investigações, segundo a Polícia Federal, começaram em setembro de 2019, após a prisão em flagrante de uma jovem que transportava 3,2kg de cocaína escondida no forro da bagagem despachada, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). A mulher, natural do Rio de Janeiro, pretendia embarcar em voo com destino à cidade portuguesa de Horta, de onde seria distribuída pela Europa.
Com o avanço da investigação, pela Delegacia Especial de Polícia Federal do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DEAIN), foram identificados outros integrantes da associação criminosa, que tinham como função o recrutamento de pessoas, financiamento do delito e o recebimento da droga no continente europeu.
Foram descobertas ainda outras prisões de pessoas que eram utilizadas como “mulas”, e também que a associação criminosa realizava envio de drogas para a Europa através de remessas de carga e serviço postal. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de drogas e associação criminosa, onde as penas, se somadas, ultrapassam a 18 anos de reclusão.