Geral
Banda de Ipanema celebra profissionais da saúde em seu 57º desfile
Bloco, que é Patrimônio Cultural Carioca, não realizava cortejo desde 2020
Por O Dia
Publicado em 18/02/2023 21:09:00 Atualizado em 18/02/2023 21:43:38Rio – A tradicional Banda de Ipanema, Patrimônio Cultural Carioca e tombado como primeiro bem imaterial da cidade do Rio e que coloca o bloco na rua desde 1965, voltou a desfilar neste sábado de carnaval (18) depois de dois anos. E em seu retorno triunfante às ruas, uma homenagem mais do que merecida. Aos profissionais da saúde que combateram a pandemia da Covid-19.
Em um carro aberto estavam Margareth Dalcomo, pneumologista e membro da Academia Nacional de Medicina, Roberto Medronho, médico epidemiologista, e Mônica Armada, presidente do sindicato dos enfermeiros do Rio, figuras importantes no combate à covid.
"É como se eu estivesse fazendo um teste para alguma coisa (...) Isso é o Rio de Janeiro, é o que o Rio de Janeiro merece, é o que a nossa gente merece", disse Dalcomo, que ainda fez questão de frisar o início do calendário de vacinação contra a Covid deste ano: "Do dia 27 (de fevereiro) em diante vamos imunizar com a vacina bivalente".
"Nós vencemos, a ciência venceu, a vacina venceu e nós hoje vamos celebrar, com todo amor que nós temos", completou Medronho.
Em 2022, mesmo com a volta do desfile das escolas de samba, programado excepcionalmente para abril, a Banda de Ipanema se recusou a ir às ruas por entender que a população ainda corria riscos e que a pandemia ainda não estava controlada.
Margareth Dalcomo, membro da Academia Nacional de Medicina, Roberto Medronho, médico epidemiologista, e Mônica Armada, presidente do sindicato dos enfermeiros do Rio, figuras importantes no combate à covid-19, estavam entre os convidados e participaram do bloco em cima de um carro elétrico.
Desfile do Bola Preta reúne multidão no Centro
O Cordão da Bola Preta também desfilou neste sábado (18), mas no Centro do Rio, e fez seu 103º desfile. Considerado o mais tradicional da cidade, o bloco, que ficou sem ir às ruas em 2021 e 2022 por conta da pandemia, apostou na força de marchinhas e sambas antológicos para embalar os foliões. De acordo com os organizadores, o desfile, que começou às 8h e terminou por volta das 13h, reuniu mais de 1 milhão de pessoas na Rua Primeiro de Março e na Avenida Antônio Carlos.
O Cordão da Bola Preta também desfilou neste sábado (18), mas no Centro do Rio, e fez seu 103º desfile. Considerado o mais tradicional da cidade, o bloco, que ficou sem ir às ruas em 2021 e 2022 por conta da pandemia, apostou na força de marchinhas e sambas antológicos para embalar os foliões. De acordo com os organizadores, o desfile, que começou às 8h e terminou por volta das 13h, reuniu mais de 1 milhão de pessoas na Rua Primeiro de Março e na Avenida Antônio Carlos.
Nas ruas de acesso ao local do desfile, policiais militares montaram pontos de bloqueio para controle e revista dos foliões, que formaram longas filas para passar pelos agentes.
O desfile começou com uma homenagem às vítimas de covid-19 e um discurso do presidente do Bola, Pedro Ernesto Marinho. No carro de som, a Corte Real, formada por celebridades e personalidades do Carnaval, levou o público ao delírio. Entre os destaques estavam a atriz Emanuelle Araújo, Musa; a Embaixatriz, a cantora Maria Rita; Madrinha, e atriz Leandra Leal, Porta-Estandarte.
O desfile começou com uma homenagem às vítimas de covid-19 e um discurso do presidente do Bola, Pedro Ernesto Marinho. No carro de som, a Corte Real, formada por celebridades e personalidades do Carnaval, levou o público ao delírio. Entre os destaques estavam a atriz Emanuelle Araújo, Musa; a Embaixatriz, a cantora Maria Rita; Madrinha, e atriz Leandra Leal, Porta-Estandarte.
A lista de famosos contou ainda com a atriz Paola Oliveira, Rainha; e Mirian Duarte, Musa do Centenário. Completam a Corte as Musas Adeline Gervágio, Taissa Marins, Cassia Silvia e Elaine BR.
O maestro da banda do Bola Preta, Altamiro Benedito Gonçalves, de 85 anos, que participa dos desfiles desde 1990 tocando trompete, falou sobre a emoção de poder voltar a desfilar. "Quando me trouxeram pra cá, me falavam: 'Olha, você tem que lá em cima pra ver como é isso'. Quando eu vi aquelas 2,4 milhões de pessoas (em 2013) lá de cima, aí já viu…", emocionou-se.
Veja como foi o desfile
O maestro da banda do Bola Preta, Altamiro Benedito Gonçalves, de 85 anos, que participa dos desfiles desde 1990 tocando trompete, falou sobre a emoção de poder voltar a desfilar. "Quando me trouxeram pra cá, me falavam: 'Olha, você tem que lá em cima pra ver como é isso'. Quando eu vi aquelas 2,4 milhões de pessoas (em 2013) lá de cima, aí já viu…", emocionou-se.
Veja como foi o desfile