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Corpo de idosa morta após roubo de colar em Copacabana é velado no Cemitério São João Batista
Polícia do Rio identificou o suspeito e Justiça do Rio determinou a apreensão do adolescente
Por O Dia
Publicado em 19/04/2023 12:34:02 Atualizado em 19/04/2023 12:34:02Rio - O corpo da enfermeira aposentada Alair Barbosa Meireles, de 72 anos, que morreu após ser agredida durante um assalto em Copacabana, na Zona Sul, é velado desde o fim da manhã desta quarta-feira (19) no Cemitério São João Batista, em Botafogo. O enterro está marcado para as 14h. Na terça-feira (18), a Polícia do Rio identificou o suspeito de cometer a agressão e a Justiça do Rio determinou a apreensão do suspeito, que está sendo procurado nesta quarta-feira.
Alair morreu após ser vítima de um roubo na Rua Paula Freitas, na altura do Posto 3 da Praia de Copacabana, na tarde do último domingo (16), enquanto passeava com duas amigas. Ela estava a caminho de um quiosque com música ao vivo que costumava frequentar aos fins de semana. Ao ser surpreendida por um jovem, dona Lalá, como era carinhosamente chamada, segurou o cordão, por reflexo, e foi derrubada. A queda lhe causou um traumatismo craniano e hemorragia cerebral. A vítima chegou a ser encaminhada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.
Filha de Alair, a enfermeira Isabela Barbosa Meireles conta que a mãe era "extremamente saudável" e que gostava de aproveitar a vida e viajar. A vítima é descrita como caridosa. Segundo a filha, Alair sentia medo da violência do Rio de Janeiro e não andava com cartão de débito ou aplicativo de banco na rua. A família tinha o plano de deixar a cidade quando Isabella e o marido se aposentassem. Alair deixa duas filhas e dois netos.
O adolescente de 17 anos suspeito do crime chegou a ser agredido por banhistas. Policiais do 19º BPM (Copacabana) o encaminharam para a 12ª DP (Copacabana), mas ele não foi reconhecido e por isso foi liberado. De acordo com a Polícia Civil, os militares afirmaram que não presenciaram o fato e que as testemunhas não quiserem comparecer na delegacia. Além disso, duas pessoas que estavam com a vítima disseram que não tinham condições de reconhecê-lo como autor do furto.