Geral
Programa Pacto pela Juventude realiza formatura de primeira turma de jovens na Zona Oeste
Projeto que cria jovens líderes nas favelas e na periferia é fruto de parceria da Prefeitura do Rio com a Unesco
Por O Dia
Publicado em 17/05/2023 16:04:00 Atualizado em 17/05/2023 16:27:58Rio - O Projeto Pacto pela Juventude realizou, nesta quarta-feira (17), a formatura de sua primeira turma de jovens, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O grupo de 430 jovens moradores de favelas da capital concluiu, após sete meses, a formação no projeto implementado pela Secretaria Especial da Juventude Carioca (JUVRio) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Eduardo Paes e o secretário de Juventude, Salvino Oliveira, estiveram presentes.
“Hoje é um dia que tem um simbolismo importante para vocês por receber o diploma. A vida é feita de conquistas, algumas vocês vão ter o diploma físico, como hoje, outras são as nossas lutas e metas do dia a dia. É importante que cada um de vocês saiba que a experiência vivida nesse projeto é uma demonstração de que, mesmo numa circunstância adversa e que todas as probabilidades joguem contra, mesmo que seja muito difícil, se a gente perseguir, se esforçar, correr atrás, dá para alcançar os objetivos”, afirmou Paes.
Durante os meses de intenso estudo, os jovens receberam bolsas de R$ 500 e aplicaram conhecimentos sobre como identificar problemas e propor soluções nas regiões onde eles moram. Providência, São Carlos, Cidade de Deus e Rio das Pedras são algumas das favelas do Rio de Janeiro que já têm um dos 40 núcleos do projeto em funcionamento em todas as regiões da cidade. O Pacto pela Juventude é uma oportunidade de jovens periféricos poderem contribuir de forma efetiva para a solução de problemas das suas comunidades.
“Hoje é um momento histórico para a cidade do Rio de Janeiro. O Pacto pela Juventude é uma das maiores políticas de juventude no planeta. Estamos formando a primeira turma, são quase 500 jovens que representam mais de 40 favelas. Neste momento, eles vão apresentar os projetos que propõem soluções práticas para problemas reais da nossa cidade” disse Salvino Oliveira.
Mais de 10 mil jovens impactados nas ações do projeto
Os jovens do Pacto pela Juventude são orientados e incentivados a multiplicar conhecimentos e soluções para problemas históricos da sua própria vizinhança em temáticas como Cultura, Esporte, Sustentabilidade e Tecnologia.
Desde julho de 2022, quando foi lançado, o Pacto pela Juventude já realizou 200 ações de multiplicação, resultando em mais de 10 mil jovens impactados que se tornaram multiplicadores em toda a cidade, levando conhecimentos e práticas sustentáveis alinhadas com a Agenda 2030 da ONU para a juventude. Nos próximos meses, novos bolsistas poderão se candidatar às vagas.
Projetos e alcance internacional
Os projetos autorais dos jovens formandos são um dos frutos do Pacto pela Juventude. Um deles é o ‘Tô Navegando’, que busca inserir no mercado de trabalho pessoas com síndrome de down com a oferta de uma formação gratuita em tecnologia.
“O Pacto pela Juventude foi uma experiência que mudou a minha vida. Ele me deu a oportunidade de iniciar um projeto que eu vinha pensando há muito tempo. Eu tenho uma irmã com Síndrome de Down, ela terminou o Ensino Médio no ano passado. Eu e minha família estávamos pensando se ela conseguiria fazer uma faculdade. No Brasil, são apenas 74 pessoas com síndrome de down cursando ou formados no Ensino Superior. Era uma preocupação muito grande nossa. As pessoas com síndrome de down costumam entrar no mercado de trabalho de forma tardia. Quando conseguimos tocar o projeto foi muito gratificante. Ele vai funcionar em um Espaço da Juventude e esses jovens poderão se capacitar e mostrar seu potencial para o mercado de trabalho”, contou Camille Souza, de 18 anos, moradora de Madureira e idealizadora do programa ‘Tô Navegando’.
Outra iniciativa que chama a atenção foi desenvolvida por um grupo de jovens do eixo de Esporte do núcleo da Penha, Zona Norte do Rio. Após uma oficina sobre desigualdade, os alunos decidiram que irão criar um espaço de prática esportiva na região, com atendimento profissional especializado.
Essa segunda ação foi apresentada, em abril, no Fórum de Juventude do Conselho Econômico e Social da ONU, em Nova York.
Representando os alunos do Pacto pela Juventude, Gabriela da Silva, de 23 anos, viajou com uma comitiva da JUVRio para os Estados Unidos e falou sobre a importância dessa política pública na vida de jovens moradores de favelas.
“Eu nunca imaginei que fosse passar por essa experiência, em que pude falar sobre o projeto do meu grupo junto a uma delegação brasileira da JUVRio em Nova York. Estar no Fórum foi sensacional porque pude conhecer outros jovens que têm ideias e estão promovendo mudanças. Tudo isso graças ao Pacto pela Juventude”, disse Gabriela da Silva, moradora do morro da Chatuba.
“Hoje é um dia que tem um simbolismo importante para vocês por receber o diploma. A vida é feita de conquistas, algumas vocês vão ter o diploma físico, como hoje, outras são as nossas lutas e metas do dia a dia. É importante que cada um de vocês saiba que a experiência vivida nesse projeto é uma demonstração de que, mesmo numa circunstância adversa e que todas as probabilidades joguem contra, mesmo que seja muito difícil, se a gente perseguir, se esforçar, correr atrás, dá para alcançar os objetivos”, afirmou Paes.
Durante os meses de intenso estudo, os jovens receberam bolsas de R$ 500 e aplicaram conhecimentos sobre como identificar problemas e propor soluções nas regiões onde eles moram. Providência, São Carlos, Cidade de Deus e Rio das Pedras são algumas das favelas do Rio de Janeiro que já têm um dos 40 núcleos do projeto em funcionamento em todas as regiões da cidade. O Pacto pela Juventude é uma oportunidade de jovens periféricos poderem contribuir de forma efetiva para a solução de problemas das suas comunidades.
“Hoje é um momento histórico para a cidade do Rio de Janeiro. O Pacto pela Juventude é uma das maiores políticas de juventude no planeta. Estamos formando a primeira turma, são quase 500 jovens que representam mais de 40 favelas. Neste momento, eles vão apresentar os projetos que propõem soluções práticas para problemas reais da nossa cidade” disse Salvino Oliveira.
Mais de 10 mil jovens impactados nas ações do projeto
Os jovens do Pacto pela Juventude são orientados e incentivados a multiplicar conhecimentos e soluções para problemas históricos da sua própria vizinhança em temáticas como Cultura, Esporte, Sustentabilidade e Tecnologia.
Desde julho de 2022, quando foi lançado, o Pacto pela Juventude já realizou 200 ações de multiplicação, resultando em mais de 10 mil jovens impactados que se tornaram multiplicadores em toda a cidade, levando conhecimentos e práticas sustentáveis alinhadas com a Agenda 2030 da ONU para a juventude. Nos próximos meses, novos bolsistas poderão se candidatar às vagas.
Projetos e alcance internacional
Os projetos autorais dos jovens formandos são um dos frutos do Pacto pela Juventude. Um deles é o ‘Tô Navegando’, que busca inserir no mercado de trabalho pessoas com síndrome de down com a oferta de uma formação gratuita em tecnologia.
“O Pacto pela Juventude foi uma experiência que mudou a minha vida. Ele me deu a oportunidade de iniciar um projeto que eu vinha pensando há muito tempo. Eu tenho uma irmã com Síndrome de Down, ela terminou o Ensino Médio no ano passado. Eu e minha família estávamos pensando se ela conseguiria fazer uma faculdade. No Brasil, são apenas 74 pessoas com síndrome de down cursando ou formados no Ensino Superior. Era uma preocupação muito grande nossa. As pessoas com síndrome de down costumam entrar no mercado de trabalho de forma tardia. Quando conseguimos tocar o projeto foi muito gratificante. Ele vai funcionar em um Espaço da Juventude e esses jovens poderão se capacitar e mostrar seu potencial para o mercado de trabalho”, contou Camille Souza, de 18 anos, moradora de Madureira e idealizadora do programa ‘Tô Navegando’.
Outra iniciativa que chama a atenção foi desenvolvida por um grupo de jovens do eixo de Esporte do núcleo da Penha, Zona Norte do Rio. Após uma oficina sobre desigualdade, os alunos decidiram que irão criar um espaço de prática esportiva na região, com atendimento profissional especializado.
Essa segunda ação foi apresentada, em abril, no Fórum de Juventude do Conselho Econômico e Social da ONU, em Nova York.
Representando os alunos do Pacto pela Juventude, Gabriela da Silva, de 23 anos, viajou com uma comitiva da JUVRio para os Estados Unidos e falou sobre a importância dessa política pública na vida de jovens moradores de favelas.
“Eu nunca imaginei que fosse passar por essa experiência, em que pude falar sobre o projeto do meu grupo junto a uma delegação brasileira da JUVRio em Nova York. Estar no Fórum foi sensacional porque pude conhecer outros jovens que têm ideias e estão promovendo mudanças. Tudo isso graças ao Pacto pela Juventude”, disse Gabriela da Silva, moradora do morro da Chatuba.