Na homenagem divulgada nas redes sociais pela jovem de 16 anos, ela resgata imagens da tia e faz um depoimento emocionante: "Querida tia Pri, nós sentimos sua falta. Mesmo que eu nunca tenha te conhecido, sinto que seríamos melhores amigas. Hoje, assisti ao seu documentário e consegui ver quem vem você era."
"Para ser honesta, sinto que te conhecia. Tia Pri, você era linda, gentil, amorosa, inocente, criativa, engraçada, sorridente, e eu poderia continuar. Esta carta é para você. Nós não sabemos onde você está, mas Deus, o Todo Poderoso, sabe. Meu pai sempre me dizia quando eu era pequena como você era linda, não apenas por fora, mas também por dentro. Só de olhar para os vídeos seus, posso dizer o quanto você foi tão gentil", continuou ela.
"Muitas vezes imagino como seria se você estivesse aqui. Me pergunto sobre o som da sua voz, o olhar em seus olhos, seu lindo sorriso e todas as pequenas coisas que fazem você ser você. Penso em você com frequência, sobre as conversas que teríamos, as memórias que poderíamos criar, e como minha vida poderia ser diferente com você", disse Vitória. Assista:
Lembre o caso
Priscila desapareceu aos 29 anos em 9 de janeiro de 2004 e o caso segue sem um desfecho. Ela trabalhava na Secretaria do Esporte do Rio de Janeiro e foi vista pela última vez por colegas, por volta das 13h daquele dia, ao deixar o prédio em que trabalhava no Centro do Rio.
Ela saiu da Avenida Presidente Vargas, passou pela Avenida Passos e entrou na Avenida Marechal Floriano. Não há imagens de câmeras que indiquem para onde ela teria ido depois.
Ao longo dos anos, diversas teorias foram levantadas, de sequestro a uma fuga voluntária, e a família Belfort recebeu diferentes pistas de pessoas que diziam ter visto Priscila ou saber algo sobre seu paradeiro. No entanto, em meio às teorias e às pistas falsas, o desaparecimento de Priscila segue sem uma explicação.
O documentário do Disney+ tem quatro episódios e conta com entrevistas com os familiares de Priscila, participantes das investigações e os apresentadores Sonia Abrão e Gilberto Barros, que acompanharam a repercussão do caso na época.
O caso segue em investigação e, segundo o promotor André Luiz Cardoso, que aparece no documentário, a Justiça trabalha com novas informações.