"As equipes federais apreenderam seis armas em posse dos criminosos, incluindo um fuzil 5.56mm, uma submetralhadora, uma espingarda calibre 12, duas pistolas e um revólver, além de munições, miras refletivas e carregadores", explica a PRF, em nota.
A operação conta com o apoio de três aeronaves e, até o momento, destruiu 30 escavadeiras, 22 caminhonetes, dois caminhões, uma pá-carregadeira, seis motocicletas, 25 acampamentos e aproximadamente 5 mil litros de combustível. Diversos motores e outros equipamentos utilizados no garimpo também foram destruídos pelas equipes federais.
No início da semana, na segunda-feira, 23, ao menos quatro pessoas já haviam morrido e uma ficado ferida durante confrontos entre grupos criminosos rivais que operam na área.
"A Terra Indígena Sararé, com seus 67 mil hectares, é uma das mais atingidas pelo garimpo ilegal no Brasil", diz a PRF. Habitada por grupos indígenas da etnia Nambiquara, a área já perdeu mais de 1,9 mil hectares para a mineração ilegal de ouro desde 2021. Em 2023, o Ibama já destruiu cerca de 200 escavadeiras envolvidas nessas atividades criminosas na região.