Os vizinhos acionaram socorro à vítima após ouvirem barulho suspeito vindo do quintal. Ao chegar no local, os bombeiros tentaram reanimar a mulher, mas não tiveram sucesso, sendo constatado o óbito no local. Neste momento, o cão estava contido, não representando risco, segundo o B.O.
O tutor do animal, de 27 anos, não estava no local no momento em que os bombeiros e a polícia chegaram. Minutos depois, ele chegou informando ter retornado para casa imediatamente após ser informado do ataque. Ele disse ter o cão, da raça Pitbull, desde filhote e afirmou tomar "as cautelas necessárias para guarda do animal".
Ainda segundo o homem, o animal estava preso, embora, não sabendo como, tenha conseguido escapar.
A mulher era responsável pelos cuidados diários do animal, fornecendo alimentação e água, além de manter o ambiente limpo, de acordo com o relato do dono do animal. Ele disse também que a vítima não gostava da raça Pitbull e, "em decorrência disso, por vezes, era agressiva com o animal", o que, segundo ele, poderia ter motivado o ataque.
A Polícia requisitou perícia local e exame necroscópico e afirmou que "o fato, tal qual narrado, requer, para fins de responsabilização criminal, maior apuração", atribuindo a natureza de morte suspeita.
"Com efeito, a ausência de testemunhas oculares e/ou imagens impossibilita que se possa, seguramente, aferir que o tutor do animal falhou quanto ao dever de cautela na guarda, com incremento de risco para pessoas que coabitam o mesmo espaço", afirmou a delegada responsável pelo caso.