Rio - A Polícia Civil realizou, na manhã desta quarta-feira (27) a operação "Seca Máximo", contra uma quadrilha que comercializa medicamentos falsos para emagrecer. O grupo prometia uma perda de 10 kg em menos de 15 dias. As investigações começaram após diversas vítimas relatarem graves efeitos colaterais, como tonturas, vômitos, tremores e sudorese, ao consumirem o produto.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão na capital, na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, resultando na prisão de três mulheres, incluindo Marcelly Neves de Lima, apontada como uma das líderes do esquema. Sua mãe e uma terceira envolvida também foram presas. O grupo estabelecia a rede de vendas ilegais principalmente por meio de redes sociais, onde divulgavam o produto "Seca Máximo".
Segundo a polícia, o remédio foi enviado para análise pericial, que revelou a presença de Sibutramina e Bisacodil, substâncias de venda controlada. Além de inibir o apetite, a Sibutramina atua no sistema nervoso central, enquanto o Bisacodil é um laxante, ambos proibidos para venda sem prescrição e fiscalização da ANVISA.
Durante a operação, diversos frascos do medicamento foram apreendidos. Os remédios não possuíam registro junto à ANVISA, tampouco apresentavam informações sobre lote, validade, laboratório ou bula. Nas redes sociais usadas para as vendas, a quadrilha minimizava os relatos de efeitos adversos, afirmando que tais sintomas eram "normais" e que o uso contínuo solucionaria o problema.
Além de liderar o esquema, Marcelly ostentava nas redes sociais uma vida de luxo, financiada pelo dinheiro obtido com as vendas fraudulentas. As três mulheres presas responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, venda de produto farmacêutico corrompido, associação criminosa, exposição a perigo da vida alheia e crimes contra o consumidor.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações seguem para identificar e localizar outros integrantes do grupo.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão na capital, na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, resultando na prisão de três mulheres, incluindo Marcelly Neves de Lima, apontada como uma das líderes do esquema. Sua mãe e uma terceira envolvida também foram presas. O grupo estabelecia a rede de vendas ilegais principalmente por meio de redes sociais, onde divulgavam o produto "Seca Máximo".
Segundo a polícia, o remédio foi enviado para análise pericial, que revelou a presença de Sibutramina e Bisacodil, substâncias de venda controlada. Além de inibir o apetite, a Sibutramina atua no sistema nervoso central, enquanto o Bisacodil é um laxante, ambos proibidos para venda sem prescrição e fiscalização da ANVISA.
Durante a operação, diversos frascos do medicamento foram apreendidos. Os remédios não possuíam registro junto à ANVISA, tampouco apresentavam informações sobre lote, validade, laboratório ou bula. Nas redes sociais usadas para as vendas, a quadrilha minimizava os relatos de efeitos adversos, afirmando que tais sintomas eram "normais" e que o uso contínuo solucionaria o problema.
Além de liderar o esquema, Marcelly ostentava nas redes sociais uma vida de luxo, financiada pelo dinheiro obtido com as vendas fraudulentas. As três mulheres presas responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, venda de produto farmacêutico corrompido, associação criminosa, exposição a perigo da vida alheia e crimes contra o consumidor.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações seguem para identificar e localizar outros integrantes do grupo.