Geral
'Prejuízo para cidade', diz secretário após paralisação de médicos da família
Categoria realiza uma paralisação de 24 horas em busca de reajustes salariais e melhores condições de trabalho
Por Ana Fernanda Freire
Publicado em 21/05/2025 19:36:29Rio - Médicos da família fizeram um protesto em frente a Prefeitura do Rio, no Centro, na manhã desta quarta-feira (21). A categoria reivindica reajustes salariais e melhores condições de trabalho. Os profissionais também realizam uma paralisação de 24 horas. A O DIA, o secretário de Saúde, Daniel Soranz, apontou que o ato pode prejudicar o atendimento à população.
"Nenhuma unidade reportou impacto nos atendimentos nesse momento, mas, sem dúvida nenhuma, é um prejuízo para cidade. Muitas pessoas deixaram de ser atendidas por causa desse movimento do sindicato dos médicos", frisou.
Segundo o secretário, o sindicato teria recomendado apenas que 30% dos profissionais trabalhem nas unidades durante a paralisação. "Nenhuma unidade teve menos que isso", esclareceu.
Soranz esteve presente na manifestação e afirmou que a secretaria está aberta para o diálogo. O secretário reiterou que não haverá negociação para aumento de salário.
"A maioria dos médicos não concorda. Infelizmente não temos possibilidade de aumentar o salário neste momento, não temos aumento na arrecadação. O número dos médicos de família quase dobrou nos últimos quatro anos e investimos muito em recuperação nas clínicas. Os médicos de família no Rio têm um dos maiores salários comparado às outras cidades do nosso estado", reforçou.
De acordo com um manifesto, assinado por representantes da categoria, os profissionais estão há mais de quatro anos sem reajustes salariais, com condições de trabalho e atendimento cada vez mais precários. O texto alega também que as unidades de saúde enfrentam problemas como escassez de medicamentos, dificuldades estruturais — como falta de luz, água e internet —, além de muitos destes postos estarem em locais marcados pela violência. O documento exigem negociações com as autoridades.
O secretário, no entanto, argumenta que o salário dos profissionais varia de R$ 17 mil a R$ 31 mil, dependendo da formação e do local em que atua.
"Em relação às condições de trabalho, avançamos muito. 70% das clínicas já foram reformadas, avançamos em prontuário eletrônico, exames laboratoriais e nas principais estruturas. Avançamos também em relação a distribuição de medicamentos. É claro que temos dificuldades em alguns insumos, mas buscamos saná-las a todo tempo", disse.
Por fim, Soranz reforçou que a maioria dos profissionais presentes no protesto são residentes. "Em relação à residência, eles entraram há menos de um mês no programa. Começaram agora a residência ou tem menos de um ano de casa. Todos esses profissionais recebem uma gratificação que corresponde a mais de R$ 7 mil. Só aqui no Rio a residência recebe essa gratificação e somos uma das poucas cidades do país que paga isso", reforçou.
"Nenhuma unidade reportou impacto nos atendimentos nesse momento, mas, sem dúvida nenhuma, é um prejuízo para cidade. Muitas pessoas deixaram de ser atendidas por causa desse movimento do sindicato dos médicos", frisou.
Segundo o secretário, o sindicato teria recomendado apenas que 30% dos profissionais trabalhem nas unidades durante a paralisação. "Nenhuma unidade teve menos que isso", esclareceu.
Soranz esteve presente na manifestação e afirmou que a secretaria está aberta para o diálogo. O secretário reiterou que não haverá negociação para aumento de salário.
"A maioria dos médicos não concorda. Infelizmente não temos possibilidade de aumentar o salário neste momento, não temos aumento na arrecadação. O número dos médicos de família quase dobrou nos últimos quatro anos e investimos muito em recuperação nas clínicas. Os médicos de família no Rio têm um dos maiores salários comparado às outras cidades do nosso estado", reforçou.
De acordo com um manifesto, assinado por representantes da categoria, os profissionais estão há mais de quatro anos sem reajustes salariais, com condições de trabalho e atendimento cada vez mais precários. O texto alega também que as unidades de saúde enfrentam problemas como escassez de medicamentos, dificuldades estruturais — como falta de luz, água e internet —, além de muitos destes postos estarem em locais marcados pela violência. O documento exigem negociações com as autoridades.
O secretário, no entanto, argumenta que o salário dos profissionais varia de R$ 17 mil a R$ 31 mil, dependendo da formação e do local em que atua.
"Em relação às condições de trabalho, avançamos muito. 70% das clínicas já foram reformadas, avançamos em prontuário eletrônico, exames laboratoriais e nas principais estruturas. Avançamos também em relação a distribuição de medicamentos. É claro que temos dificuldades em alguns insumos, mas buscamos saná-las a todo tempo", disse.
Por fim, Soranz reforçou que a maioria dos profissionais presentes no protesto são residentes. "Em relação à residência, eles entraram há menos de um mês no programa. Começaram agora a residência ou tem menos de um ano de casa. Todos esses profissionais recebem uma gratificação que corresponde a mais de R$ 7 mil. Só aqui no Rio a residência recebe essa gratificação e somos uma das poucas cidades do país que paga isso", reforçou.
Até o momento, o secretário afirmou que não foi convocado para nenhuma assembleia junto ao sindicato.