Preso o homem apontado como ladrão de carros mais antigo do Rio

Rio - A Polícia Civil prendeu, na manhã deste domingo (29), na Glória, na região central do Rio, um homem apontado como o ladrão de carros mais antigo em atividade na cidade. De acordo com a corporação Gildásio Esteves Lima foi preso pela primeira vez em 1993 e, mesmo sendo sexagenário, segue realizando roubos a mão armada em 2025. Na ação, o comparsa do acusado também foi detido.

A 10ª DP (Botafogo) investiga uma série de roubos a automóveis praticados em Botafogo e outras regiões da Zona Sul. Durante a investigação, os policiais identificaram Gildásio como o homem que aparece em imagens rendendo vítimas com arma de fogo. Os agentes ainda descobriram que Sérgio dos Santos Benedicto Júnior é quem levava o autor para as cenas do crime.

O modo de operação chamou a atenção dos policiais. Segundo a Civil, Gildásio, aparentemente atuando sozinho, se aproxima caminhando de um carro estacionado, rende o motorista com uma pistola e leva o veículo. A investigação identificou que o autor tem preferência por vítimas mulheres e usa máscaras cirúrgicas, muito utilizadas no período pandemia da Covid-19, para dificultar sua identificação.

Os agentes verificaram que o homem tem uma longa história de vida no crime. São 32 anotações criminais e várias prisões, sendo a primeira delas em 1993. A corporação afirmou que ele continua roubando em 2025, isto é, 32 anos após sua primeira prisão.

De acordo com a Civil, Gildásio responderá individualmente por cada um dos procedimentos de roubos cometidos mediante concurso de pessoas, com emprego de armas do fogo, e duplamente majorados.
Somadas as penas de todas as investigações em curso, elas ultrapassam 100 anos.

O homem foi preso enquanto dormia na casa de sua companheira na Glória. Já Sérgio detido na Leopoldina, também na região central, enquanto rodava com o mesmo veículo utilizado nos roubos.

As investigações seguirão para identificar o destino dos carros roubados, seus receptadores, além de outros eventuais crimes praticados pelos presos.