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Quem era a jovem morta ao ser baleada em carro de aplicativo durante tiroteio no Rio

Bárbara Elisa Yabeta Borges ser socorrida ao Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos

Por Agencia Estado

Publicado em 01/11/2025 11:12:00 Atualizado em 01/11/2025 15:26:54
Bárbara Elisa Yabeta Borges

Foi identificada como Bárbara Elisa Yabeta Borges a mulher morta por uma bala perdida enquanto trafegava na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, no banco traseiro de um carro de aplicativo na sexta-feira, 31. O veículo passava pela via quando ocorria um tiroteio entre facções criminosas.

Bárbara chegou a ser socorrida ao Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos. 

Segundo informações de seu perfil no Instagram, ela tinha 28 anos, era nascida no Rio e trabalhava em um banco. O perfil da jovem foi tomado nessa sexta por mensagens de condolências e revolta pela morte. 

Ainda segundo suas redes sociais, Bárbara era casada e completaria três anos de união no mês que vem. Em sua página no Instagram, ela costumava compartilhar fotos de viagens com o marido e registros da prática de atividades físicas, como corrida. 

Horas antes de morrer, segundo o portal de notícias G1, a jovem compartilhou em uma publicação nas suas redes um texto que ressaltava a importância de valorizar as pessoas e daquilo "que não tem preço". 

"Cuide de quem te ama. Cuide de quem te escuta, de quem te espera, de quem te quer bem. Não negligencie o essencial. Porque o que tem preço, a gente recompra. A maioria das coisas que perdemos, a gente recupera, mas pessoas, não. O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto. E, acredite, é caro demais perder aquilo que não tem preço", dizia o texto. 

Vídeos registrados por moradores da região mostram a Linha Amarela interditada durante o tiroteio. Nas imagens, é possível ouvir os disparos. 

Segundo o Hospital de Bonsucesso, houve ainda um homem ferido durante o tiroteio. Ele passou por uma cirurgia e foi transferido para o Centro de Terapia Intensiva (CTI). A reportagem não conseguiu informações atualizadas do estado de saúde dele neste sábado, 1º. 

A morte de Bárbara ocorre na semana da operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro. Na terça, 28, uma megaoperação contra o Comando Vermelho, realizada nos complexos da Penha e Alemão, deixou ao menos 121 mortos, dentre eles, quatro policiais.