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Entidades cobram explicações sobre a operação

Por Meia Hora

Publicado em 29/11/2025 00:00:00 Atualizado em 29/11/2025 00:00:00

No dia 31 de outubro, três dias após a megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) pediu à Polícia Militar as imagens registradas pelas câmeras corporais dos PMs durante as incursões.

Também foram solicitados os nomes dos agentes presentes na investida contra o Comando Vermelho, que resultou em 121 mortes - 117 suspeitos e quatro policiais -, 113 presos e 91 fuzis apreendidos. A justificativa para o pedido dos registros, de acordo com a DPRJ, era "garantir a preservação das provas referentes à ação policial".

Além da DPRJ, outras organizações voltaram suas atenções para a megaoperação, que reuniu mais de 2,5 mil policiais. A Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) criou o Observatório de Investigações para monitorar os inquéritos, e o Supremo Tribunal Federal também cobrou do governo do estado do Rio explicações sobre a megaoperação.

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