De responsa

realidade dos LGBTQIAP+ no trabalho

Preconceito e falta de oportunidades

Por O Dia

Publicado às 22/11/2023 12:20:45 Atualizado às 22/11/2023 12:20:45
Preconceito de gênero no trabalho
Preconceito de gênero no trabalho
Coluna Luiz André Ferreira
Embora os direitos tenham avançado ao mesmo tempo em que surgem programas corporativos de inclusão, ainda existem muitos obstáculos a serem vencidos, principalmente em setores mais conservadores. Um estudo aponta que 93,9% das pessoas acreditam que preconceitos velados impedem o crescimento profissional de pessoas LGBTQIAP+. Quase todos os respondentes acreditam que a implementação de políticas de inclusão podem ajudar a reverter o quadro discriminatório.
Olhos fechados para discriminação
Por exemplo, 80% das pessoas do grupo acreditam que não possuem as mesmas oportunidades quando comparados com profissionais cisgêneros e heterossexuais, segundo revela a sondagem realizada pelo Infojobs - HR Tech que desenvolve soluções para RH.
O estudo também mostrou falta de diversidade nas lideranças, comprovado pelo posicionamento de 60,5%, que dizem não ter trabalhado sob gestão de membros da comunidade. Os processos seletivos precisam ser analisados com um olhar mais acolhedor. A saúde mental também deve ser acompanhada de perto, visto que a população LGBTQIAP+ é seis vezes mais propensa a cometer suicídio, segundo a revista científica americana Predicts.
Políticas de inclusão
Dos profissionais LGBTQIAP+, 53,5% afirmam que já sofreram algum tipo preconceito. Destes, 41,3% dizem que  partiu de colegas, seguido por superiores.
“A pesquisa já mostrou que, para 50,6% dos profissionais, o assunto fica apenas no discurso de marketing. O apoio das lideranças, nesse sentido, é fundamental. Podemos ressaltar os benefícios oferecidos. No caso, licença-maternidade, por exemplo, deve ser justa e igualitária para todos os funcionários e casal homoafetivo, sem qualquer represália ou discriminação pelo afastamento”, enfatiza Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.
Diante desses casos, a grande maioria (61,4%) teve receio de reportar e omitiu o caso. Medidas para combater a discriminação e promover a diversidade devem ser constantes com treinamentos, palestras e outras comunicações institucionais.

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