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Lava Jato ataca m�fia do Into

Opera��o Resson�ncia prende 20 envolvidos em fraudes na Sa�de

Gustavo Estellita, s�cio de Miguel Iskin, foi levado para sede da PF
Gustavo Estellita, s�cio de Miguel Iskin, foi levado para sede da PF - Estefan Radovicz

Vinte pessoas foram presas, 12 delas no Rio, em opera��o deflagrada ontem pela Pol�cia Federal na investiga��o de esquema fraudulento que desviou R$ 600 milh�es do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Foram cumpridos mandados de busca e apreens�o no apartamento de S�rgio C�rtes, ex-secret�rio de Sa�de, e de pris�o contra os empres�rios Miguel Iskin, apontado como chefe do cartel, e seu s�cio, Gustavo Estellita. Tamb�m foi decretado bloqueio de bens de todos os investigados no total de R$ 1,2 bilh�o.

No total, foram 22 mandados de pris�o no Rio e em S�o Paulo 13 preventivos e nove tempor�rios e 43 de busca e apreens�o. A Opera��o Resson�ncia se baseia em provas colhidas na Opera��o Fatura Exposta, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Segundo o MPF, um cartel de 33 empresas atuou no Into entre 1996 e 2017. A empresa Oscar Iskin, de Miguel Iskin, era a l�der do grupo, investigado por forma��o de cartel, corrup��o, fraude em licita��es, organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro. A investiga��o aponta fraude em contratos, com a escolha dos vencedores e dos pre�os praticados, sempre em preju�zo dos cofres p�blicos, al�m do pagamento de propinas.

Segundo os procuradores, as beneficiadas nas licita��es chegavam a pagar como propina, no exterior, 40% do valor dos contratos. As empresas do cartel recolhiam entre 10% e 13% para um "caixa da propina" para Miguel Iskin.

O esquema de corrup��o no Into permaneceu mesmo ap�s a pris�o do ex-governador Sergio Cabral e das mudan�as na dire��o do Into. O atual diretor-geral, Andr� Loyelo, e o coordenador Lu�s Carlos Moreno teriam continuado o esquema fraudulento.

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