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Lula livre, Jair 'pistola'

Bolsonaro ataca: 'Canalha'; Lula rebate: 'Povo não merece esse governo' 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, ontem, de seu primeiro ato público após ser libertado, na sexta-feira, em função da decisão do STF que derrubou prisões de condenados em segunda instância. Para milhares de pessoas, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), Lula radicalizou no discurso. "Moro era um canalha que estava me julgando. O Dalagnol não representa a Procuradoria. montou uma quadrilha para roubar dinheiro das empreiteiras".

Também ontem, o presidente Jair Bolsonaro reagiu, no Twitter: "Não podemos cometer erros. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre". Pouco depois, na saída do Palácio da Alvorada, disse à imprensa: "Lula está solto, mas continua com todos os crimes dele nas costas".

Em São Bernardo do Campo, o ex-presidente contra-atacava: "Democraticamente, ele (Bolsonaro) foi eleito para governar para todos os brasileiros, não para milicianos". "O que queremos agora é que todos os processos contra mim sejam anulados. O Moro é mentiroso. Isso (os processos) foi para me tirar da disputa eleitoral. Se tivermos juízo e soubermos trabalhar direitinho, em 2022 a chamada esquerda de que o Bolsonaro tem medo vai derrotar essa extrema-direita. O país não merece o governo que tem". Lula prometeu, ainda, um novo discurso. "Dentro de 20 dias vou fazer um pronunciamento. Não tenho mais o direito de sentir ódio. Estou de bem com a vida e vou lutar".  

O ex-presidente fez críticas duras ás emissoras de televisão em seu discurso. Primeiro, reclamou da Globo. "Lá em cima está o helicóptero da Rede Globo de televisão para falar m*** outra vez sobre Lula e sobre nós", disse Lula. Além, da Globo, a Record e o SBT foram criticados. "Na prisão eu era obrigado a ver TV aberta. A TV do Silvio Santos tá uma vergonha, a Record tá uma vergonha, a Globo continua uma vergonha".

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